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Artigos

  • A nossa terra

    Por mais que a NASA anuncie vôos pilotados para a Lua em futuro próximo, sou de opinião que devemos ter amor por nossa Terra, a única que possuímos para nela viver e cumprir o fadário da nossa peregrinação terrestre, no qual encontramos em percurso vales de lágrimas e jardim de delícias. Mas todos enfrentamos as desventuras com coragem e pedimos sempre a Deus que nos livre dos males, essa profissão exercida pelo diabo.

  • Reforma tributária

    Candidato lançado pelo PSDB, Geraldo Alckmin assumiu um compromisso que muito nos anima, o de proceder à tomada de providências que efetuem a reforma tributária de que tanto necessita o País. Estamos fartos de saber que dificilmente se deve acreditar em promessa de candidato, pois a falta de palavra é comum nesse agitado mundo, palavroso e não raro ineficaz, e é o que há de mais falso. Mas abrimos crédito para o candidato Alckmin, que demonstrou ter palavra no governo de São Paulo. Homem modesto, comedido nas palavras e nas promessas, provou no exercício de sua administração que sabe honrar a palavra. Daí a nossa alegria, embora saibamos muito bem que a corrida presidencial é mais dura que uma prova olímpica e exige fôlego abundante até a reta final.

  • O polemista Merquior

    Lamentemos inicialmente que a morte tão cedo tenha levado o acadêmico José Guilherme Merquior, quando ele estava na plenitude do seu talento e muito poderíamos esperar da sua inteligência fulgurante. Trata-se do meu antecessor direto na cadeira nº 36 da ABL. Mas não o conheci pessoalmente.

  • Reforma política

    É comum supor-se que o presidente da República e seus auxiliares diretos são super-homens, capazes de resolver todas as questões ideológicas com os recursos que as ciências política e econômica põem à disposição do chefe político na Presidência da República.

  • O signo da educação

    Os dois principais jornais diários de São Paulo, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo , dão informação sobre a educação no País. Faz poucos dias que tive oportunidade de tratar do assunto de maneira sucinta, respeitando o espaço de que disponho.

  • A queda dos juros

    É uma velha questão esta da queda dos juros. Vê-se que não tem sido possível ao governo reduzir a taxa de juros em função do Plano Real, ainda subsistente, embora as autoridades do sistema monetário e as autoridades superiores, como o presidente da República e seus principais assessores, querem baixar e não conseguem.

  • Faroeste brasileiro

    Estou de acordo em número, gênero e grau com o editorial do jornal O Estado de S. Paulo sobre o Faroeste Brasileiro , um bom título para a destruição de nossa riqueza florestal: a Amazônia. Vamos à realidade: o falso desenvolvimento da Amazônia vai acarretar dentro de muito pouco tempo a destruição da maior reserva florestal do mundo, para o abastecimento de marcenarias, carvoarias e até mesmo para a plantação da maconha.

  • O número cinqüenta da Revista Brasileira

    Chegamos ao número cinqüenta Revista Brasileira. Confesso que ao atender o pedido de Josué Montello para assumir o lugar vago de diretor da revista não podia imaginar que um cargo aparentemente honorífico ia me segurar por cinqüenta números e mais outros que virão a seguir. O número cinqüenta pode figurar numa exposição com o sentido e conquista de uma láurea, tamanho é o esforço que representa uma publicação como a Revista Brasileira a mais alta editada pela Academia Brasileira de Letras, com colaboração rigorosamente escolhida para dar o panorama das publicações que enriquecem a produção intelectual de velhos e novos colaboradores. A comemoração de número cinqüenta é uma das comemorações que integram o calendário dessa veneranda sociedade de homens de letras com obras editadas pelo alto valor que as reserva.

  • Fim do apagão

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem a palavra fácil, disse que agora o apagão do transporte aéreo está encerrado. Não sou tão otimista quanto o chefe do governo demonstra ser, pois o apagão pode voltar quando menos se espera e novamente paralisar os vôos do transporte aéreo brasileiro. Esse problema é antigo.

  • O fim da reeleição

    Tenho escrito várias vezes nesta coluna contra a reeleição. Até agora inutilmente o fiz, pois as reeleições pegaram bem nos candidatos que contam com eleitorado seguro, como se dá, por exemplo, com o presidente Lula, que mostrou na sua reeleição uma força eleitoral acima do normal. Evidentemente, o mandato de Lula está sendo cumprido com imperfeições, por subir ele ao Planalto completamente destituído de informações sobre o presidencialismo, no qual estamos há mais de cem anos, com exercícios sucessivos de governos eleitos pelo voto secreto e universal, com presidentes saturados de votos obtidos nas urnas depois de uma intensa campanha presidencial.

  • O Exército e as ruas

    O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, teve a idéia de pedir ao governo federal uma companhia das Forças Armadas para policiar as ruas do Rio. Infelizmente, o governador não pôde ser atendido, pois as Forças Armadas têm uma situação constitucional que não pode ser mudada. Em outras palavras, as Forças Armadas não podem ser utilizadas como polícia, elas atuam na defesa do território, para reprimir invasão estrangeira; enfim, defender a Nação em caso de guerra. E isso não deve ser o que senhor governador Sérgio Cabral deseja para o Exército, motivo pelo qual não pôde ser atendido. O governador do Rio, na melhor das intenções, encontrou-se com o impossível e terá que usar mesmo sua polícia para policiar o território do seu estado, em consonância com os governadores dos estados limítrofes.