Devemos considerar a situação econômico-financeira bem dirigida e digna do aplauso de todos os consumidores.
Segundo os peritos do Banco Central, o real forte, se for de longa duranção, manterá a inflação em escala baixa e tem possibilidade de reduzir o juro, até hoje muito alto e reclamado pelos empresários , que os querem baixos. Essa é a boa notícia que circula no mercado e anima as esperanças dos empresários, esses verdadeiros heróis da economia, pois conseguem vender cobrando juros alto. O Brasil teve a capacidade mundial de cobrar os mais altos juros sobre débitos de vendas a uma população pobre, que precisa de eletrodomésticos para reduzir o seu esforço no lar.
A notícia sobre o real forte, que facilita as transações na coluna Turismo, chamando a atenção dos operadores do lazer e invocando as facilidades que o Brasil oferece de norte a sul de um imenso território, um dos maiores do mundo, para divertimento dos fortalecidos por uma moeda estável e de boa circulação, como é o real.
O Brasil entrará na fase vitoriosa da moeda forte e poderá circular o real no mundo inteiro, quebrando assim, uma barreira até aqui inexpugnável. Ao mesmo tempo, não teremos o mal da inflação a diminuir o valor da moeda, a provocar ilusões sobre a circulação da moeda, no mercado e no comércio circulatório.
Devemos considerar a situação econômico-financeira bem dirigida e, portanto, digna do aplauso de todos os consumidores. Os preços sobem muito pouco,porquanto a inflação não termina, mas fica reduzida a um mínimo perfeitamente suportável no comércio pelo possuidor da moeda. Foi um sucesso, portanto, a administração da moeda e do crédito, perfeitamente compreendida por toda a população brasileira.
Diário do Comércio (2/5/2007)
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