Oposição: paga-se bem, ainda
As eleições municipais garantiram um avanço excepcional na contabilidade democrática do país. Ou melhor, na emergência de novas lideranças, a partir de critérios mais exigentes de êxito eleitoral, do que o da velha pajelança político-partidária e sua inércia nos palanques. Verificamos, sobretudo, no quadro da consciência de mudança, o arquivo rápido de forças que se tornaram obsoletas, diante do impulso do governo Lula. Marca-o a conservação da popularidade presidencial nesses 68% ímpares em nossa história política, à margem do partido, ou das composições políticas que o trouxeram ao poder.