Xô, baixo astral
Virou rotina. O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado anteontem a mais 14 anos e cinco meses de prisão pela Justiça Federal, acusado pela Lava-Jato de desviar mais de R$ 200 milhões.
Virou rotina. O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado anteontem a mais 14 anos e cinco meses de prisão pela Justiça Federal, acusado pela Lava-Jato de desviar mais de R$ 200 milhões.
Se de fato rebaixar o Ministério da Cultura a uma secretaria, como prometeu, o presidente eleito estará dando um passo atrás no momento em que estudos demonstram a amplitude e pujança do setor em todo o mundo.
Falou-se até em crise social. A situação era de fato preocupante. Refiro-me às consequências do choque entre Bolsonaro e o Programa Mais Médicos (PMM), que provocou a iminente saída de 8.332 cubanos de um total de 16.150.
Bolsonaristas estão reclamando das críticas que a imprensa faz ao presidente eleito. Acham que é má vontade. “O homem ainda nem chegou e vocês já ficam em cima.
Bem que Ancelmo Gois está tentando acalmar os ânimos, fazendo o que pode em favor da paz, mas o seu bordão, apesar de muito popular, é de pouco efeito prático: as pessoas parecem querer tudo, menos calma. A prova é que a campanha eleitoral continua no que ela tinha de pior: a animosidade, a intolerância, o ódio de parte a parte, acrescida de novos ingredientes, represália, vingança, desforra.
Uma leitora escreveu para o jornal reclamando que “tem uma turma implicando com a religiosidade de Bolsonaro”.
Bolsonaro não deixa dúvida. Sua primeira agenda externa para o segundo turno foi uma simbólica visita a um batalhão da PM, onde revelou sua versão do “nós e eles” ao anunciar: “Teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira!”.
O candidato ao governo do estado pelo PSC não para de surpreender, a começar pelo resultado das urnas.
Por que é mais fácil explicar o fracasso do que o sucesso? Talvez porque um passo em falso basta para provocar uma queda, enquanto o contrário, o sucesso, é uma construção mais complexa que depende de vários fatores.
Já que o segundo turno é outra eleição, como se cansam de dizer os analistas, é inevitável que os dois finalistas ajustem suas estratégias e mexam com suas imagens.
Eram 2h42m da madrugada de sexta, quando a GloboNews encerrou sua transmissão do último debate entre os principais candidatos a presidente e as indispensáveis análises do seu time de craques que ajudaram a entender a estratégia de cada participante
Se democracia é a convivência civilizada entre os contrários, ou seja, entre os que pensam diferente, o último fim de semana ofereceu um raro sinal positivo.
Não é simples assim, o fenômeno exige um raciocínio mais sofisticado, mas está tudo tão confuso que se pode dizer: se fosse hoje, o Brasil estaria elegendo não quem ama, e sim quem rejeita.
Não só entre nós, mas em vários outros países, a democracia está sob ameaça.
Lançada na Suécia por um ambientalista, que reuniu um grupo no Facebook, essa moda recebeu o nome de “plogging”, que mistura a palavra sueca “plocka” (recolher) e a inglesa “jogging” (correr) para definir a prática de caminhar ou correr coletando numa bolsa ou sacola o lixo que encontra pelo caminho: guimba de cigarro, garrafas plásticas, o que puder carregar.