Ao publicar Menino de engenho, em 1932, aos 31 anos de idade, numa edição à custa do autor, José Lins do Rego se revelava um escritor pleno de uma sangüínea vitalidade, alcançando um sucesso raro para um livro de estréia. Após seu segundo livro, Doidinho, publicado pela Editora Ariel, o grande romancista paraibano recebeu uma carta, que se tornaria famosa, do jovem editor José Olympio, propondo a reedição da obra de estréia e a edição, numa tiragem de 10 mil exemplares, do seu próximo romance, que seria Bangüê. Dizem que Zé Lins, como era geralmente conhecido entre os amigos e depois sê-lo-ia nacionalmente, mal pôde acreditar na oferta temerária.