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Artigos

  • Os assentos nos aviões

    O ministro Nelson Jobim reclamou do aperto dos assentos nos aviões brasileiros. Acontece que o ministro é um homem alto, tipo atlético, que residindo no Rio Grande do Sul toma freqüentemente aviões para o conduzi-lo a seu local de trabalho, em geral, em Brasília. De fato, quem freqüenta os aviões brasileiros está farto de saber que as companhias aéreas procuram aumentar o número de assentos nos aviões para faturarem mais com as viagens de ida e volta. O ministro enfrenta, neste caso, a resistência das companhias aéreas, que não querem perder o faturamento das vendas de bilhetes aos passageiros.

  • O mundo no vermelho

    O nosso DC deu o título exato à situação econômica do mundo. Todos nós estamos no vermelho! No comentário que dediquei à crise americana, tive oportunidade de citar a entrevista do economista Nuno Câmara publicada por O Globo , onde ele dizia que o Brasil mantém grandes investimentos imobiliários e que poderia ser afetado pela crise decretada nos EUA, com os seus títulos imobiliários encalhados nos bancos pelos incorporadores inadimplentes.

  • O mundo no vermelho

    O nosso DC deu o título exato à situação econômica do mundo. Todos nós estamos no vermelho! No comentário que dediquei à crise americana, tive oportunidade de citar a entrevista do economista Nuno Câmara publicada por O Globo , onde ele dizia que o Brasil mantém grandes investimentos imobiliários e que poderia ser afetado pela crise decretada nos EUA, com os seus títulos imobiliários encalhados nos bancos pelos incorporadores inadimplentes.

  • Cumbica atrasará vôos

    Segundo noticiário estampado na capa d' O Estado de S.Paulo , a partir desta semana Cumbica fechará a pista principal e os vôos deverão atrasar. Não se diga que vôos internacionais, por serem longos, anulam a canseira causada pela espera nos atrasos programados para a reparação da pistas. Ao contrário, quem vai ao aeroporto logo quer embarcar e decolar.

  • As defesas americanas

    Na vasta bibliografia sobre a Grande Depressão , que afetou os EUA - e, por via de conseqüência, o mundo -, verificou-se que a potência americana não contava no seu acervo de instrumentos com uma ferramenta vigorosa, capaz de pôr cobro à crise. Hoje, felizmente, os EUA já estão na posse de meios de defesa contra a crise financeira que assistimos, de proporções elevadas e desafiadoras.

  • Crise na saúde pública do Nordeste

    Nunca a palavra crise foi pronunciada com tanta ênfase, com tanto desgosto e com tanto horror quanto está ocorrendo nos estados do Nordeste, a partir de Maceió, Pernambuco, Ceará e Piauí. O clima social está exageradamente perturbado pela ineficiência no serviço médico e hospitalar, com doentes à beira da morte por falta de atendimento de urgência.

  • O azar do Peru

    Grande nação, com passado rico e peso nas relações internacionais com outros países, o Peru sofreu agora um abalo tremendo, um terremoto de alto poder destruidor na escala Richter.

  • Contra os mensaleiros

    Leio que a tendência dominante no Supremo Tribunal Federal é a de abrir ação contra os mensaleiros. Não basta a tendência, a decisão é necessária. O que são os mensaleiros? São corruptos que aproveitaram brechas fáceis para obter dinheiro, ainda que esse malabarismo recaia sobre a difícil conquista da democracia plena no Brasil.

  • Um Nobel opina

    O prêmio Nobel de Economia 2006, Edmund Phelps, critica numa entrevista veiculada por toda a imprensa as agências de risco, acentuando que esse fato fará surgir uma nova instituição. Temos dito e repetido neste espaço que a classificação de risco das empresas é muito subjetiva, dependendo do criador do risco, de seu estado de espírito e de sua psicologia pessoal, numa sociedade dinâmica, intensamente trabalhada por vários fatores incontroláveis, levando-nos a opinar sobre riscos de cotação financeira que não se assentam sobre bases legítimas e experimentadas.

  • Os 40 em julgamento

    Um dos grandes órgãos da imprensa paulista deu a seguinte manchete: STF vai julgar quadrilha que operou no 1º mandato de Lula ". E acrescenta em corpo menor: "Supremo aceita denúncia sobre organização criminosa"

  • A reeleição do presidente

    O presidente Luiz Inácio da Lula da Silva informou urbi et orbi que não será candidato à nova reeleição. Conhecemos de sobra declarações idênticas a essa. No lançamento da próxima eleição, o presidente da República deveria se lembrar de uma frase de efeito de nosso primeiro Imperador, Dom Pedro I, que, instado a ficar e não partir para Lisboa, proclamou: Como é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico!

  • Sem pressão

    O STF não julga sob pressão, seguindo na sua plenitude a tradicional linha da Justiça. Órgão impoluto, que honra o pensamento jurídico brasileiro, julgando sempre pelo mérito e não por influências estranhas à sua maneira de ser. As notícias que correm sobre o julgamento dos 40 do mensalão pelo STF, são, portanto, indevidas e injurídicas.

  • Choque de trens

    Lamentável o desastre ocorrido em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, deixando 8 mortos e 101 feridos. Esse acidente reforça a maldição de outros fatos semelhantes, com mortos a lamentar e feridos com gravidade. Os acidentes ferroviários são, portanto, menos incomuns do que no estrangeiro. O Brasil tem necessidade de uma extensa rede ferroviária ligando o Norte, o Centro e o Sul do País. Durante anos o saudoso professor Eugênio Gudin bateu-se pela privatização de toda a rede ferroviária, o que não se consumou, pelo que nos consta.

  • Choque de impostos

    Estamos fartos de comentar que o Brasil apresenta singular irregularidade na sua distribuição social, mostrando altas fortunas e ignóbil miséria. Enquanto uma enaltece o desenvolvimento do País, a outra enodoa o ufanismo ainda vivo, desde que o Conde de Afonso Celso escreveu o livrinho Porque me ufano de meu país.