Trump e trumpismo
O mal é o que ele encarnou, conquistando por meio de um discurso racista, xenófobo, misógino, de ódio étnico, cerca de 60 milhões.
O mal é o que ele encarnou, conquistando por meio de um discurso racista, xenófobo, misógino, de ódio étnico, cerca de 60 milhões.
Um leitor quis saber por que os funcionários públicos estaduais não foram convidados a participar da festa quando o estado nadava nos royalties do petróleo.
Somos um país onde uma pessoa é assassinada a cada nove minutos, perfazendo 160 mortes por dia ou mais de 58 mil por ano.
Para acirrar os ânimos e baixar o nível, tem aumentado a troca de ofensas pessoais que, além de confundir os eleitores, mostra as fragilidades de Freixo e Crivella.
Em nenhum momento Marcelo Crivella repudiou as posições obscurantistas de então; apenas se desculpou por elas.
Flinf se deu o luxo de ter na plateia numa das sessões um romancista consagrado como Antônio Torres, a escritora Silvana Gontijo...
Temendo ofender seu amor próprio com o que poderia parecer esmola, disfarcei, já que era o Dia da Criança: ‘É pra comprar um brinquedinho pra ele’.
O tiroteio entre bandidos e policiais apresentou uma intensidade e um barulho como nunca se vira e ouvira antes.
Jovens são indispensáveis desde que tenham aprendido com o passado a lição de que não devem confundir vontade, que não pode faltar, com voluntarismo.
Não será recorrendo ao evangelho ou ao ‘Fora Temer’ que Crivella e Freixo resolverão nossas mazelas.
Pode-se alegar que segurança é atribuição do estado, mas numa situação como a atual, ninguém, muito menos o prefeito, pode dizer: ‘Não tenho nada a ver com isso’.
Vendo o debate dos dois principais pretendentes à Casa Branca, fiquei me perguntando como explicar a popularidade de um tipo capaz de atropelar os fatos.
Crivella tenta se descolar da Igreja Universal, do seu tio Edir Macedo. E, ao mesmo tempo, colar imagem à tolerância, ao aparecer na TV com pai de santo.
Verissimo chega aos 80 anos como nosso cronista maior, mas isso não é novidade. O que nem todos sabem é que, como amigo, Luis Fernando é ouro também. Os dois, o escritor e o homem, se dão bem e convivem em harmonia, a não ser quando o segundo briga com o primeiro por passar mais tempo diante do computador do que de um bom prato. Fora os excessos de trabalho e de apetite, ambos são muito econômicos — de palavras e gestos, de fala e escrita. Detestam a grandiloquência e a ênfase, e abominam o decorativo — dos enfeites na linguagem à salsinha no prato, esse “supérfluo verde”. Fizemos juntos muitas viagens, e tão bom quanto viajar com Luis Fernando é ler depois o relato de Verissimo.
Candidatos de direita à prefeitura não dá pra contar, porque nem todos se assumem, embora haja até representante do anticomunismo onde não tem mais comunismo.