Administração na liderança
Durante muitos anos, quando se analisava o número de candidatos ao ensino superior, era comum saber que disputavam a liderança os cursos de Direito e Medicina. Administração e Pedagogia, nem pensar.
Durante muitos anos, quando se analisava o número de candidatos ao ensino superior, era comum saber que disputavam a liderança os cursos de Direito e Medicina. Administração e Pedagogia, nem pensar.
Estamos vivendo tempos sombrios em matéria de qualidade do ensino, em nosso país, especialmente se considerarmos a educação pública. Os resultados do Enem são catastróficos. Houve uma queda de 7,3% no desempenho médio em matemática. Na redação foi pior ainda: 9,7%. Vamos caminhando para o fundo do poço.
Com as bênçãos do Cardeal D. Orani Tempesta, a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro escolheu os vencedores do Prêmio São Sebastião, que é distribuído anualmente, nessa época do ano. Não foi das mais fáceis tarefas do júri, presidido pelo professor Carlos Aberto Serpa de Oliveira. São muitos os que merecem. É certo que se fez justiça, como se pode observar por ocasião da cerimônia de premiação, que ocorreu no Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro.
Toda vez que se aborda um plano de governo, em que nível for, surge a expressão qualidade do ensino. Com razão, pois temos tido alguns êxitos no que se refere à quantidade, sobretudo no ensino fundamental, mas é lamentável a questão da qualidade, por motivos diversos. Chegamos a ser a sexta economia do mundo. Fica difícil melhorar de posição, com o atual panorama da educação.
Às vésperas de comemorar os seus 450 anos de vida, o Rio de Janeiro tem na imprensa uma das maiores razões de orgulho: a posição de líder, considerando o conjunto das atividades de mídia impressa, o rádio e a televisão. É assim muito oportuna a iniciativa da Academia Carioca de Letras, promovendo o seminário que conta com o brilho da participação do jornalista Cícero Sandroni, o mais acariocado dos paulistas existentes.
Estamos vivendo em nosso país tempos sombrios em matéria de qualidade do ensino, especialmente se considerarmos a educação pública. Os resultados do Enem são catastróficos. Houve uma queda de 7,3% no desempenho médio em matemática. Na redação foi pior ainda: 9,7%. Vamos caminhando para o fundo do poço.
No sertão baiano, diante de toda a população do povoado de Flamengo, a mãe do professor Ferreirinha foi bem explícita: “Desde que ele nasceu sempre foi um chorão.”
Com a reabertura das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba depois de 53 anos de tempos turvos, esperase que a educação na ilha possa receber influxos positivos. Nem tudo é um mar de rosas no regime implantado pela família Castro.
O primeiro governador do Rio de Janeiro, depois da fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio, foi o Almirante Faria Lima. Ele fez uma feliz escolha, ao entregar a Secretaria à professora Myrthes De Luca Wenzel, de assinalados serviços prestados ao setor, especialmente como diretora do Centro Educacional de Niterói. Ficou quatro anos na direção da Seec, a ela se devendo iniciativas como o Laboratório de Currículos e o Centro de Tecnologias Educacionais.
Toda vez que se aborda um plano de governo, em que nível for, surge a expressão qualidade do ensino. Com razão, pois temos tido alguns êxitos no que se refere à quantidade, sobretudo no ensino fundamental, mas é lamentável a questão da qualidade, por motivos diversos. Chegamos a ser a sexta economia do mundo. Fica difícil melhorar de posição, com o atual panorama da educação. Há quem não goste das sucessivas avaliações a que é submetida a educação brasileira. Os argumentos são em geral ridículos. Já houve quem dissesse que é uma forma fascista de levar nossos alunos a esses testes, o que é um evidente exagero.
O que mais chamou minha atenção, na conferência realizada no Sesc/Osasco, em São Paulo, foi o grande interesse despertado na plateia pela biografia do autor de Auto da compadecida. As perguntas do auditório foram em número apreciável e de boa qualidade, como a que se referiu à forma debochada como Ariano tratava os que, para impressionar, falavam palavras ou expressões em inglês, para ele.
Por iniciativa do seu Centro de Estudos Brasileiros, a Universidade de Salamanca, uma das mais tradicionais do mundo (data de 1218), ouviu com muita atenção as palestras de dois acadêmicos brasileiros sobre a vida e a obra do poeta Manuel Bandeira. O primeiro a falar na instituição espanhola foi Marcos Vinicius Vilaça, que fez um inteligente apanhado sobre alguns dos melhores poemas de Bandeira. Pasárgada foi referência muito apreciada.
O esforço de intermediação desenvolvido pelo CIEE/RJ tem seu foco na chamada geração "nem nem", formada por jovens que não estudam e nem trabalham. O programa, que atende a estudantes com idades entre 17 e 24 anos incompletos, está presente no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri e logo iniciará suas atividades no município de São João de Meriti.
O ensino deve ser mais atraente para despertar o interesse do jovem. Ele precisa se interessar não apenas pelo emprego, pelo dinheiro, mas deve se envolver com o ensino propriamente dito. Hoje, a educação média demonstra evasão de quase 50% porque o estudante ingressa na escola e não tem interesse pelo que é ministrado. No passado, havia poucas vagas, e nem todos conseguiam cursar o ensino médio. Hoje, as vagas sobram. Anteriormente, quem não conseguia prosseguir com os estudos, ingressava diretamente no mercado de trabalho. Havia os jovens que estudavam e os que iam trabalhar. Mas, atualmente, para quem não tem estudo, o mercado é muito estreito. Sem estudo, as pessoas encontram apenas atividades secundárias. Nosso mercado está preparado para receber pessoas qualificadas.
Num ambiente de grande alegria, na sede da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro, foram entregues os Prêmios de Responsabilidade Social, iniciativa do CIEE/ RJ, que este ano contou com a presença de representantes de outros Estados. Explica-se a alegria: por coincidência, a data de entrega foi muito próxima de um grande feito, que foi a concessão dos Cebas (Certificados de Entidades Beneficentes dc Assistência Social) por parte do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome ao CIEE do Rio de Janeiro, depois de uma luta de esclarecimentos durante cerca de quatro anos.