A.C., a era de Trump
Mesmo antes de existir, o muro está servindo para separar países amigos, dando razão ao Papa Francisco, que pregou: ‘Precisamos de pontes, não de muros’.
Mesmo antes de existir, o muro está servindo para separar países amigos, dando razão ao Papa Francisco, que pregou: ‘Precisamos de pontes, não de muros’.
O mundo está recebendo notícias de uma realidade alarmante, a de um país que mata como se estivesse em guerra, que comete atrocidades, corta cabeças.
Teori Zavascki tinha o respeito irrestrito de seus colegas e até dos que eventualmente foram contrariados por alguma decisão sua, como Sérgio Moro.
O mais grave é que metade da maior democracia do mundo concorda e apoia essa subversão de valores. Vamos ver no que vai dar.
Minha implicância não é com a religiosidade do prefeito, é com o indevido uso político dela, seguindo o projeto de poder de seu tio, o bispo Macedo.
Nessa mesma época do ano passado, eu começava uma crônica fazendo ironia: “Quem sabe saindo de cena por uns tempos eu não ajude a resolver a crise política? Se ninguém se considera responsável por ela — nem Dilma, nem Temer, nem Renan, muito menos Cunha — vai ver que o culpado sou eu. Por isso, vou tirar umas semanas de recesso, junto com o do Congresso”.
Em meio à tensão, soaram como alívio declarações do comandante do Exército de que há chance zero de setores das Forças Armadas se encantarem com a volta ao poder.
Nem Eduardo Cunha afrontou tanto o STF quanto Renan. Nunca um réu por peculato e alvo de outros 11 processos foi capaz de desafiar o Supremo.
Grande polemista, dizia, no entanto, que não se importava em ganhar a discussão: ‘Não quero ter razão, o que eu quero é ser feliz’.
A calada da noite é hora propícia para uma boa trapaça. Parece que houve quem sentisse saudade de Eduardo Cunha.
Ele revelou que não ia ao cinema havia dez anos, dormia quatro horas e lia muito, inclusive Shakespeare. Não jantava e às 3h comia qualquer coisa.
Pense em um deputado, senador, ministro, ex-ministro, presidente, ex-presidente, e ele pode estar nessa ‘blacklist’. A sensação é de que quase ninguém está a salvo
Manutenção do ministro no cargo funciona como um aviso para os que ficam: quando ele ‘ponderar’, é melhor concordar.
O difícil era imaginar a dimensão das tenebrosas transações de Cabral, mesmo em se tratando de um exibicionista que gostava de posar para fotos de sua ostentação.
Medidas de Pezão não levam em conta as absurdas distorções da administração estadual, ou seja, da própria casa por onde deveriam começar os cortes.