Forças Armadas discutem sucessão
A saída do governo Bolsonaro dos comandantes das Forças Armadas foi simbólica, e uma demonstração de que não aceitam e não querem a política nos quarteis.
A saída do governo Bolsonaro dos comandantes das Forças Armadas foi simbólica, e uma demonstração de que não aceitam e não querem a política nos quarteis.
A escolha do General Paulo Sérgio Nogueira para o Comando do Exército, e o destaque dado pelo novo ministro da Defesa, Braga Netto, ao combate da pandemia de COVID-19, são derrotas simbólicas do presidente Bolsonaro, que teve que escolher os novos comandantes entre os de maior antiguidade nas três Armas, e não aqueles que lhe são mais próximos.
A escolha do General Paulo Sérgio Nogueira para o Comando do Exército, e o destaque dado pelo novo ministro da Defesa, Braga Netto, ao combate da pandemia de COVID-19, são derrotas simbólicas do presidente Bolsonaro, que teve que escolher os novos comandantes entre os de maior antiguidade nas três Armas, e não aqueles que lhe são mais próximos.
A narrativa em Dostoievski perde para o abismo do diálogo.
De uma maneira ou de outra, o Ministério da Defesa sempre fez parte de um xadrez político, desde que foi criado para explicitar a subordinação dos militares ao poder civil, no segundo governo Fernando Henrique Cardoso.
Usar o ministério da Defesa para fazer com que o poder militar se imponha sobre o poder civil é um passo perigoso numa democracia.
Usar o ministério da Defesa para fazer com que o poder militar se imponha sobre o poder civil é um passo perigoso numa democracia.
Colocar o Ministério da Defesa dentro do xadrez político contra o poder civil é fora do que a democracia defende e o estado de direito permite.
A troca do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, vai ser complicada e a chance de sair um curto-circuito é grande.
Com a eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos, derrotando Trump, criou-se no Brasil entre os eleitores de centro a ânsia de encontrar um Biden entre nossos políticos que possa derrotar Bolsonaro em 2022, evitando que a polarização com Lula e o PT se repita como na eleição de 2018.
A vacinação – e todos sabem – impõe-se hoje, no Brasil e no mundo, como instrumento valioso para o enfrentamento do coronavírus.
Entre perplexo, revoltado, preso de um medo que cada vez se prolonga mais, o Brasil assiste entre preces e lágrimas ao anúncio dos recordes mundiais que alcançamos em mortes provocadas pela Covid.
Alci, Miguelzinho e Lazinho trouxeram espigas de milho, as primeiras colhidas no milharal de Ivo e Sueli, amigos e vizinhos, e Rosilene colocou na panela.
Se Bolsonaro não fizer nada do que o comitê criado para coordenar as ações contra o coronavírus pedir e continuar com o negacionismo, vai criar um problema muito grande com o Congresso.
O Congresso assumiu o comando de um “comitê de crise” contra a Covid-19, criado com um ano de atraso pelo presidente Jair Bolsonaro.