CPI já é derrota para o governo
A instalação da CPI da COVID foi adiada de quinta para a próxima terça-feira, apenas por causa do feriadão e não por alguma manobra do governo.
A instalação da CPI da COVID foi adiada de quinta para a próxima terça-feira, apenas por causa do feriadão e não por alguma manobra do governo.
O presidente Bolsonaro tem sérias razões para estar perdendo noites de sono.
A saída do ministro Paulo Guedes do ministério da Economia, que era impensável no primeiro ano do governo Bolsonaro, está cada vez mais possível.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem razões que até a razão desconhece, como disse o filósofo Blaise Pascal no século XVII sobre o coração.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem razões que até a razão desconhece, como disse o filósofo Blaise Pascal no século XVII sobre o coração.
A alternância de poder, que é uma das bases da democracia, é sempre um tempo de ajustes e transições.
Dos 11 ministros do STF que analisaram a decisão do ministro Edson Fachin de tirar de Curitiba os processos do ex-presidente Lula, três votaram a favor da manutenção do foro no Paraná, dois concordaram, mas votaram com a maioria, um definiu São Paulo como o foro correto, e os outros não sabem para onde devem ir.
O resultado de 9 a 2 no julgamento de ontem, confirmando que o plenário do Supremo Tribunal Federal pode julgar a decisão do ministro Edson Fachin de enviar à Justiça do Distrito Federal os processos contra o ex-presidente Lula não relativos à Petrobras, não reflete necessariamente a posição da maioria quanto à suspeição do ex-ministro Sergio Moro, decidida pela Segunda Turma.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem amanhã em sua pauta dois julgamentos com implicações políticas relevantes, e, por isso, seus ministros estão sob intensa pressão dos extremos, de lulistas e bolsonaristas.
A questão do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no STF está incomodando muito os petistas e os advogados criminalistas, esses com uma razão dupla para estarem preocupados - e nenhuma delas tem a ver com proteção do estado direito ou à democracia, como alegam.
O grupo “Prerrogativas”, formado na maioria por advogados criminalistas, considera-se dono da verdade jurídica, e acha os que pensam de maneira diferente incapazes de defender seus pontos de vista sem interesses escusos, pois são eles os únicos que defendem o Estado de Direito democrático, enquanto os demais são meros golpistas.
A conversa do presidente Bolsonaro com o senador Kajuru é uma vergonha, uma demonstração clara de que o presidente quer pressionar o Congresso e o STF, usando os dois poderes, um para neutralizar o outro.
Ninguém me contou, eu mesmo vi Jair Bolsonaro declarar na televisão que tinha informação segura de que a eleição americana tinha sido fraudada.
O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), levou à luz uma discussão jurídica que os criminalistas que defendem condenados na operação não gostariam de reabrir.
Os franceses gostam de dizer que tempos como estes que estamos vivendo são de “excesso de crises”.