O triste fim de um repórter
Defendi a matéria com veemência e, para se verem livres de mim, prometeram publicá-la
Defendi a matéria com veemência e, para se verem livres de mim, prometeram publicá-la
RIO DE JANEIRO - Outro dia, acessei o Google, inventei um nome absolutamente improvável e pedi informações. Pensei que receberia uma mensagem mandando-me para algum desses lugares que nunca pretendemos conhecer, mas logo apareceram na telinha algumas páginas referentes ao pedido.
RIO DE JANEIRO - Para falar a verdade, nem sei a que partido o vice-presidente José Alencar pertence. Apesar de possuir uma biografia de sucesso empresarial, só tomei conhecimento de Sua Excelência quando compôs chapa com Lula no primeiro mandato. Apreciei algumas de suas declarações, mas não cheguei ao ponto de admirá-lo.
Não me considero culpado de falta para com a memória dos dois mestres literários
RIO DE JANEIRO - Não chega a ser uma polêmica entre os entendidos, mas uma discussão que, de vez em quando, inflama os meios especializados. Afinal, quem por primeiro batizou a bossa nova de bossa nova?
Linhas deixadas por Machado são para ser pensadas e salvadas no disco rígido de nossa vida e memória
RIO DE JANEIRO - Simone Iglesias, repórter da Folha em Porto Alegre, entrevistou na prisão de segurança máxima de Charqueadas o ex-agente uruguaio Mário Neira Barreiro. Ele revelou detalhes sobre a morte de João Goulart. Anteriormente, fez o mesmo a João Vicente, filho de Jango, que já entrou na Justiça pedindo a reabertura do caso, uma vez que acredita no assassinato de seu pai. E, entre numerosas provas, transcreve as declarações do ex-agente do Serviço Secreto do Uruguai.
RIO DE JANEIRO - Não pretendia voltar ao assunto, mas o ministro da Justiça, Tarso Genro, na última terça-feira, mandou a Polícia Federal interrogar o ex-agente secreto uruguaio Mário Neira Barreiro, preso na penitenciária de Charqueadas (RS). Detido por diversos crimes, o prisioneiro fez declarações sobre a morte de João Goulart, atribuindo-a a um assassinato por ordem de autoridades brasileiras.
O cine -e o baile, de certo modo- estavam sobre o patrocínio do castíssimo santo
RIO DE JANEIRO - Sempre achei ridícula a tendência da mídia de futebolizar todos assuntos, transformando-os numa espécie de luta entre bons e maus, de vermelhos contra azuis, de Fla x Flu com infinitas variações. Da eleição de um papa ao melhor estandarte de uma escola de samba, os entendidos são pródigos em análises e prognósticos, havendo mesmo uma certa emulação para sagrar quem acerta o placar, uma loteria esportiva que, na maioria dos casos, não tem vencedor.
Os cabelos começavam a rarear, os olhos ficaram miúdos, tudo ameaçava decadência
RIO DE JANEIRO - É hoje só, amanhã não tem mais. No Rio antigo, em toda terça-feira de Carnaval, um sujeito que se chamava Novidades passava pelas ruas gritando este aviso de duplo apelo: que hoje se fizesse tudo e amanhã nada mais se fizesse. Era a forma vernácula do poeta Horácio, "carpe diem quam minimum crédula postero". Aproveite o dia de hoje e crê o mínimo no dia seguinte.
RIO DE JANEIRO - Alguns leitores estranharam a crônica que publiquei no último domingo ("A farra dos lápis").
RIO DE JANEIRO - Durante os dois governos de FHC, surgiram uns espécimes estranhos, sobretudo na mídia, que se transformaram em panfletários a favor de tudo o que acontecia naqueles tempos não muito diferentes dos atuais. A diferença é simples: eram escondidos -ou blindados, como hoje se diz.
Havia uma churrascaria dando sopa, com um variado cardápio que incluía até jacaré