Finalmente, o evangelismo político
Os primeiros prognósticos das eleições municipais mostram a sua completa desvinculação com o futuro político do País. Depara-se o esfacelamento das coligações em todo o território, e em verdadeira soma algébrica, não deixando nenhum prenúncio sobre os somatórios políticos nacionais. Nesse mesmo quadro, o avanço evangélico, expresso no fator Russomano, em São Paulo, trabalha no vácuo das novas concentrações de força para o pleito de 2013. Mas o dado de fundo é o peso do presente situacionismo, levando aos adiamentos de cálculo sucessório de Aécio Neves, ou de Eduardo Campos, a evidenciar-se, ainda, como possível denominador ideológico e político partidário, a largo prazo, frente ao eixo petista, e da mantença de Dilma, com o apoio de 73% do eleitorado. Ao mesmo tempo, mais se alastra este contraponto entre a força direta de Lula e a do PT.