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Artigos

  • Banditismo em expansão

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 20/07/2004

    Quem conhece, ainda que superficialmente, as atividades dos pescadores para abastecer o comércio de frutos do mar, sabe que duríssima é a vida desses pescadores. Sobre enfrentarem o perigo do mar, ainda que saibam se defender e nadar bem, os pescadores nem sempre têm sorte colhendo a safra dos frutos do mar, a serem oferecidos no mercado. Todos perdem dias e dias no mar, sem recompensa para os prejuízos sofridos. É duríssima a vida do mar.

  • A linha lógica

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 15/07/2004

    Excelente entrevista concedeu ao O Estado de S. Paulo o ministro Roberto Rodrigues. Apresentar esse agricultor é inútil. Ele é mais conhecido que o apresentador. Mas citá-lo é necessário, sobretudo pelos conhecimentos que armazenou em sua vida de agricultor, como pelo bom senso de que é dotado. É um dos excelentes ministros do governo Lula, que desfaz a má impressão dos maus ministros, a maioria do corpo de colaboradores de Lula, o presidente.

  • Carga tributária

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 14/07/2004

    A Curva de Laffer já deve ter endireitado, tamanha a altura da carga tributária brasileira, contra as lições, comprovadas historicamente, que os impostos altos obstam a extensão do desenvolvimento. É elementar essa afirmação: quem deve pagar impostos cada vez mais altos, deixa de gastar no consumo, em todos os itens dos usos pessoais e famílias. Basta um pequeno aumento de apelos telefônicos, uma alta nos planos de saúde, e tudo o mais, para o desenvolvimento encolher, e o povo ficar prejudicado.

  • Redução de vereadores

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 07/07/2004

    O Congresso Nacional resolveu, em boa hora, reduzir o número de vereadores, que entopem as Câmaras Municipais do interior do país. Geralmente, os vereadores reúnem-se uma vez por semana, à noite, pois todos têm trabalho durante o dia, nos seus negócios particulares. No fim do mês, porém, lá vem o salário, várias vezes superior ao mercado local e, o que é pior, várias vezes o mercado nacional. Não trabalham. São boas vidas. Vão à Câmara para conversar, pois o que têm de fazer é pouquíssimo, com exceção de algumas grandes cidades, a maioria delas não chega a alguns milhares de habitantes, sem problemas outros que os locais, como água, esgoto, circulação. Os deputados quiseram aumentar o colégio eleitoral de que dispõem, à custa do erário público, e criaram os municípios.

  • Furlan e Lessa

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 01/07/2004

    O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou, em Nova York - lugar excelente para afirmações - que o presidente do BNDES, o sr. Lessa, é subordinado do sr. Furlan, ele mesmo titular do Desenvolvimento, e ativíssimo ministro do corpo de colaboradores do chefe do governo. Estão entrando em rota de colisão os dois auxiliares do alto clero do lulismo, quando foi preciso o presidente dizer essas palavras, que agradaram a um e desagradaram a outro.

  • Da imprensa livre

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 29/06/2004

    Uma democracia só se firma e se desenvolve, consolidando-se como uma instituição, quando tem uma imprensa livre a publicar, com critério e oportunidade, todos os assuntos que dizem respeito à opinião pública. O New York Times publica que tudo deve ser publicado, ou seja, tudo quanto interessa à opinião pública saber, comentar e reagir, se necessário for. A esse respeito, dão lições os franceses, que saem às ruas para as comunas e outras invectivas contra os governos.

  • O caso chinês

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 23/06/2004

    O imbróglio China e Brasil, aparentemente resolvido, merece algumas reflexões. Do lado chinês, temos a sua legendária paciência. O chinês aprende, desde criança, a ter paciência, em tudo, na vida, da infância até a morte, O chinês não perde a paciência por nada deste mundo e, em revide, usa a sua arma preferida com tal perícia que o adversário acaba vencido, se também não agir com paciência. É uma luta das mais duras, mas que, no comércio internacional, tem de ser travada entre as partes.

  • A Unctad em São Paulo

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 21/06/2004

    Está sendo provado, cada vez mais e com mais intensidade, que o Brasil alça-se entre as nações, para vir a se colocar como uma das primeiras. Essa reunião da Unctad, organismo da ONU para o desenvolvimento, nos distingue com uma nota brilhante, que deve nos estimular a mais esforçar-nos, a fim de nos destacar na América do Sul e já visualizar, não diremos com pressa os G-8, mas às nações emergentes batendo á porta dos mais poderosos.

  • A morte de um herói

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 09/06/2004

    Foram poucos os autores da derrubada do Império do Mal, como ficou conhecido, graças a Reagan, o Império Soviético. O primeiro foi o papa João Paulo II, com a ajuda de Lech Walesa, depois foram Reagan e madame Thatcher e, finalmente, a adesão das massas exploradas pelos senhores do mundo vermelho simbolizado pelo Kremlin. Estava fundo o comunismo, em pouco tempo. Ficaram, apenas, os nostálgicos, como os temos aqui, mas são poucos e inúteis.

  • Os autores de fraudes

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 02/06/2004

    A prova de que o presidente Lula não faz medo a seus colaboradores e lobistas, como faria, sem dúvida para quem o conheceu, Jânio Quadros, está na ação ostensiva com que agem, nas compras para a Saúde, preços do superfaturamento das aquisições, que são vultosas, as empresas fantasma para despistar a polícia, e outros ardis em que são férteis as imaginações dos corruptos que aproveitam a falta de autoridade do presidente e de seus companheiros mais próximos, para ganharem sem parar.

  • O MST e as invasões

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 31/05/2004

    Antes das eleições, que conduziram Lula ou Da Silva, como prefere o New York Times , o melhor jornal do mundo, estávamos certíssimos que era ele o homem para frear o ímpeto subversivo, insurrecional, desordeiro, mesmo, do MST. Para nós o presidente Lula ou Da Silva iria por cobro aos abusos e, ao mesmo tempo, aos lucros dos falsos reivindicadores de terras, pois que as vendem quando as recebem e o que vemos é o presidente Lula ocupar-se de tudo, menos de coibir, com energia, os invasores de propriedades legitimas e alheias ao movimento.

  • Famílias sem comida

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 25/05/2004

    Quem freqüenta os restaurantes dos Jardins e não toma conhecimento, por exemplo, do Bom Prato, da rua Francisco Alvarenga, na várzea do Carmo, não faz idéia do acerto da pesquisa do IBGE, sobre as necessidades da família brasileira, mesmo numa capital de alto poder aquisitivo, como é São Paulo. Os restaurantes cheios, enquanto em numerosos lares o menu, se pode usar a palavra francesa, é dos mais pobres, de fazer pena aos corações sensíveis.

  • Teremos estudos e novidades

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 20/05/2004

    O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional vão se reunir no Brasil com as autoridades da área econômica, para discutir como excluir investimentos em infra-estrutura do cálculo do déficit público e o impacto fiscal das parcerias público privadas, a última novidade dos doutores em economia pelas universidades americanas, de preferência. É uma novidade, se não for uma das fórmulas que esses organismos cultuam para embromar a opinião pública do país em questão, o Brasil.

  • Grande erro

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 19/05/2004

    Batemo-nos, quanto foi possível, contra a reeleição. Objeto da ambição política do então candidato Fernando Henrique Cardoso, sob o pretexto que quatro anos eram pouco para a obra que ele realizaria no poder. Acabou ganhando, por isso que todos os políticos sonhavam com o direito de se candidatarem pela segunda vez e ganharem mais um mandato. Usariam o poder, que é imbatível, se bem conduzido. O candidato eleito FHC ganhou. O outros querem ganhar.

  • A face atual de democracia

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 17/05/2004

    Supuseram a mídia e os governos estrangeiros, tanto quanto os milhões que votaram em Lula, que teríamos uma nova democracia, expurgada de seis erros antigos e, na linguagem do presidente, ex-purgada, também, da herança da sucessão, contra qual não se cansam os petistas de articular as maiores objurgatórias. Tudo seria novo, e a democracia luliana, seria, essa, sim, melhor do que as anteriores que tivemos, inclusive a melhor de todas, a do Império.