O presidente e a cultura
Quando um jornalista lhe pediu uma declaração sobre a morte de João Gilberto, o presidente Bolsonarao limitou-se a dizer em meio à comoção geral: “Ele era uma pessoa conhecida.
Quando um jornalista lhe pediu uma declaração sobre a morte de João Gilberto, o presidente Bolsonarao limitou-se a dizer em meio à comoção geral: “Ele era uma pessoa conhecida.
A interferência do presidente Jair Bolsonaro a favor de regras mais brandas para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal pode criar obstáculos de última hora para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara.
Logo depois do golpe de 1964, desde o primeiro momento em que ficou evidente que a mediocridade comia solta, metendo os pés pelas mãos e dizendo o que lhe dava na telha, Stanislaw Ponte Preta se deu conta da intensidade do fenômeno e começou a registrá-lo em suas crônicas.
Domingo que vem, 14 de julho, Ingmar Bergman, cineasta sueco, um dos maiores artistas e pensadores na história do cinema, estaria fazendo 101 anos de idade.
A propósito da entrega, pela Faculdade Zumbi dos Palmares, da foto de Machado de Assis negro, “o Machado real”, ao presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, que foi tema de reportagem do “The New York Times” e de diversos jornais na América Latina, travou-se, em reunião plenária recente, uma bela discussão sobre a presença do negro na ABL.
Uma ação disruptiva pressupõe substituição de processos ou procedimentos em direção ao futuro.
Eu tenho afirmado ao longo da minha vida que nasci com uma total incapacidade de ter ódio e que rejeito a execrável teoria do Lenine de que devemos inverter na política o enunciado de Clausewitz de que “a guerra é a continuação da política por outros meios”.
O convite do presidente Bolsonaro para que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, vá com ele assistir à final da Copa América entre Brasil e Peru, domingo no Maracanã, é um habitual gesto de reconciliação brasileiríssimo que o presidente adota quase sempre que cruza a linha que delimita os poderes do Executivo sobre o Legislativo.
O presidente Jair Bolsonaro tem uma fixação: não depender do Congresso para governar. É o sonho de consumo de todo político populista com pendores autoritários.
A proposta da reforma da Previdência que sairá da Comissão Especial, se aprovada no plenário, abre caminho para uma futura capitalização do sistema previdenciário, embora o tema não faça parte do texto oficial.
Ao completar seis meses, o governo Bolsonaro tem razão para comemorar o acordo de livre comércio celebrado entre o Mercosul e a União Europeia, classificando-o de “histórico” e acrescentando: “Prometi que faria comércio com todo o mundo, sem viés ideológico.
A reunião de hoje do governador do Piauí, o petista Wellington Dias, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, provavelmente será infrutífera. Se resultar em acordo, com a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência, será uma grata surpresa para todos, e um benefício para a economia do país, que terá uma organização horizontal do sistema de previdência.
Por mais que a gente estude e preste atenção, é difícil adivinhar o que nos vai acontecer. Nem a ciência mais exata criada pelo homem é tão exata assim, há sempre a possibilidade de ela estar errada.
O que está acontecendo hoje no Brasil, com a campanha contra a Operação Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, aconteceu na Itália contra a Operação Mãos Limpa (Mani Pulite), que combateu um sistema político corrupto e acabou ao final perdendo a parada.
Entre as propostas que continuam sendo debatidas para a conclusão do texto da reforma da Previdência, uma é fundamental para o modelo de país que queremos construir.