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Artigos

  • O papa e a santidade

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/04/2005

    Sempre se disse que a Igreja não tem pressa. Para se ter uma idéia dessa expressão, basta o processo de Anchieta, que foi beatificado e não canonizado. Decorreram já quinhentos anos e o apóstolo dos índios, o professor das crianças reunidas no Planalto, já registraram cinco séculos e ninguém é capaz de prognosticar quando Anchieta será santo ou se será canonizado.

  • A agonia da civilização

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 13/04/2005

    A civilização insere-se na chave da filosofia da história. É esse o seu objetivo, embora, como já dizia o velho Aristóteles, o homem seja um animal político, pois desde que nasce até a morte vive em sociedades regidas por códigos e leis. Infelizmente, estamos na quadra histórica do ateísmo, ganhando adeptos. É esse o grande e profundo mal de que sofrem os povos, inclusive os mais adiantados nas suas instituições.

  • A nova eleição

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/04/2005

    Abre-se agora na Igreja a fase da escolha do sucessor de João Paulo II. Cerram-se as portas da Capela Sistina para o conclave - o único que conhecemos no seu exato sentido etimológico - e os cardeais com direito a voto vão debater o problema com a intenção de servir a Igreja.

  • O negócio das indenizações

    Diário do Comércio (São Paulo), em 12/04/2005

    Um dos bons negócios para premiar quem não merece - algumas vezes, alguém que merece -, mas parcimoniosamente, e, mais raramente, quem de fato deve receber uma quantia significativa. No Brasil, os negócios de Estado e os de indenizações são lançados em lei conforme o humor de deputados e senadores, nunca como um princípio de justiça a ser reparado.

  • Dois comunicadores

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/04/2005

    Foi a capacidade de comunicação, a imagem da fé, luminosa em sua personalidade. O papa que acaba de partir para a morada do Pai tinha várias qualidades, todas amplamente demonstradas durante sua longa vida e seu pontificado, acima do normal de seus antecessores. Onde, porém, destacou-se João Paulo II foi na comunicação.

  • A expansão da democracia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 06/04/2005

    O Destino Manifesto simboliza e significa a missão que se impôs os Estados Unidos de instaurarem a democracia em todos os países do mundo. O Iraque foi um exemplo de que os Estados Unidos se arrogaram essa missão e a estão cumprindo. Uma exceção foi e continua sendo Cuba. Os Estados Unidos recuaram em Cuba desde a dramática noite em que Kennedy resolveu bombardear a ilha se não fossem retirados daquela potência comunista do Caribe, se ela não perdesse os armamentos nucleares.

  • A mulher e a família

    Diário do Comércio (São Paulo), em 05/04/2005

    Durante o seu mandato como pontífice máximo, o papa Pio XI pediu aos seus colaboradores uma análise da situação da família, e lido o documento, quando lhe foi entregue já completo, Sua Santidade ficou estupefato com o que ficou sabendo.

  • A morte de João Paulo II

    Diário do Comércio (São Paulo), em 04/04/2005

    Deixou-nos pela morada do Pai, Deus Nosso Senhor, um dos maiores papas da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. O Espírito Santo sabe o que faz. Quando tirou do frio um desconhecido cardeal, que tinha, no entanto, o carinho de seus fiéis, tinha nomeado o chefe da Igreja que iria realizar a obra máxima do nosso tempo, a destruição do comunismo, da pátria dos Sem Deus, de conspurcação da moral, nos setenta anos que durou sua tirania.

  • Pena atrasada

    Diário do Comércio (São Paulo), em 01/04/2005

    Caiu sobre José Serra uma herança de Marta Suplicy, uma dívida com a Eletropaulo que obrigou a concessionária de eletricidade a impor à Municipalidade a pena de corte de energia elétrica.

  • O ministro de Lula

    Diário do Comércio (São Paulo), em 31/03/2005

    Vimos, no episódio da escolha de ministros, prometida por Lula, que o presidente da República não estava, como ele mesmo supunha, preparado para o exercício da presidência da República.

  • Essa MP 232

    Diário do Comércio (São Paulo), em 30/03/2005

    Todos sabem que os acadêmicos têm o dever de respeitar a língua, evitando erros de gramática, mas, sobretudo, não usando gíria de espécie nenhuma, inclusive em língua estrangeira. Mas, eu direi que é preciso expulsar dos meios de comunicação, com a sua derrota, a maldita MP 232, que eleva os impostos e vai, ainda mais, oprimir os menos favorecidos, os pobres, enfim, e, mais ainda, os mais pobres, sobre os quais tomba como uma mole de chumbo o peso insuportável dos impostos, como são cobrados pelos governos brasileiros.

  • Substituição de ministros

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/03/2005

    Quem melhor soube jogar com os ministérios e seus titulares, até hoje, ao menos na República, em que as demissões são da alçada do presidente, quem se saiu melhor foi Getúlio Vargas.

  • Lembranças bem antigas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/03/2005

    Lembro-me, ó se me lembro, e quanto, da minha adolescência em Rio Claro, particularmente, na Semana Santa. O respeito pelas comemorações da vida, paixão e morte de Jesus Cristo era total.

  • Fratura na melhor lei

    Diário do Comércio (São Paulo), em 24/03/2005

    Escrevi e reitero que a melhor lei posta em vigor pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, limitando os gastos de prefeituras de todo o país. É mais do que sabido que as prefeituras são pródigas em gastos, a maioria sem nenhum interesse público. Fartam-se os prefeitos de alimentar as contas bancárias ou o bolso dos membros de suas clientelas eleitorais ou de suas clientelas administrativas, e, exercendo o cargo com grande, com imensa mediocridade, acabam fechando o ano com excesso de despesas sobre as receitas. Pois essa lei, a melhor do ex-presidente, está, simplesmente, ferida, e gravemente.

  • O preço dos automóveis

    Diário do Comércio (São Paulo), em 23/03/2005

    As montadoras de todos os veículos estão fazendo intensas e caras campanhas para vender seus produtos, os carros que todos querem possuir, quando não os têm, é o que nos informam os dirigentes dos suplementos de carros no mercado. O mercado secundário também está altamente freqüentado aos domingos e não são poucos os compradores de carros usados, a maioria das marcas conhecidas e, quando lhes é possível identificar, o último dono, que lhes constitui uma garantia.