O nome dela é Barbra
Sua autobiografia tem quase mil páginas. Se você cochilar ao lê-la, ela pode lhe partir duas costelas
Sua autobiografia tem quase mil páginas. Se você cochilar ao lê-la, ela pode lhe partir duas costelas
O Brasil armou todo esse imbróglio diplomático ao colocar suas fichas num político grosseiro e autoritário, que fala com um passarinho que encarna a figura de Chávez e lhe dá conselhos — tão crível quanto as atas que pode estar falsificando nos bastidores do governo.
Talvez estejamos sendo invadidos por seres de outro planeta. Ou pior, talvez já nos tenham roubado o planeta
Os que ficaram no Brasil, acompanhando tudo por telas, telinhas ou telões, estão gostando muito mais
O debate sobre o equilíbrio das contas públicas terá hoje um desdobramento que deve levar o Senado a entrar em conflito com o governo no que concerne às prioridades dos cortes de gastos.
A ideia de democracia é curiosa: vive acompanhada de adjetivos, mas só vale quando não os tem. Democracia liberal, democracia social, democracia relativa, democracia isso ou aquilo. Os adjetivos entram como atenuações do substantivo e já vão, ao qualificar, desqualificando.
A aula sobre a narrativa proustiana transcorria normalmente via Googlemeet. A sala virtual cheia. Faltavam a algazarra dos alunos nos corredores da Faculdade de Letras, a coxinha e o pastel gordurosos engolidos às pressas no intervalo entre uma aula e outra, o papo politizado com os colegas e as discussões culturais e educacionais no cafezinho.
O Brasil está fazendo uma escolha, apostando num futuro que nada indica que vá mudar tão cedo, se afastando das principais potências do Ocidente, para se aliar a ditaduras do Oriente Médio, da Rússia e da China.
Dar o seu melhor é só uma expressão que entrou com resiliência no nosso imaginário
Fomos nós que mudamos, a respirar esse ar cada vez mais cheio de veneno, encorpado pelos Mestres que seguem inventando emoções Olímpicas
Hélio de Almeida poderia ter feito o que quisesse em artes plásticas. Mas seu talento exigia as artes gráficas
O presidente Lula, que se define como uma “metamorfose ambulante”, certa vez assegurou que a “evolução da espécie humana” é o centro político. Por isso, pessoas com mais de 60 anos tenderiam “ao equilíbrio” porque “idoso esquerdista tem problema”. Mas Lula já disse também que é de esquerda, mas que seu governo não é. Esse malabarismo retórico pode ser a explicação mais simples para a confusão em que o Brasil se meteu nessa questão da Venezuela. Uma cegueira deliberada.
Assim como muitos ejaculam a jato, Lula fala antes de pensar. Ou não pensa, nem antes nem depois
O grande desafio dos países em desenvolvimento é, sem nenhuma contestação, o atraso científico e tecnológico. O mundo do futuro não será de países grandes ou pequenos, mas dividido entre os países que dominam ciência e tecnologia e os que ficarão colonizados, importando as conquistas da humanidade e condenados ao atraso.
O governo brasileiro coloca em risco sua reputação e liderança regional para apoiar um ditador que não tem a menor importância política.