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Artigos

  • A real dimensão do Padre Vieira

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 05/01/2005

    Não há como estranhar a repercussão de qualquer trabalho, literário ou não, que seja feito a respeito da vida e da obra do padre AntônioVieira. Mesmo não tendo nascido no Brasil, ele aqui desenvolveu ações tão intensas - e por muitos anos - que se tornou uma das figuras estelares da nossa cultura.

  • Escrevendo o futuro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 31/12/2004

    Há ingênuos de carteirinha que jogam sobre os ombros do Estado todos os seus sonhos de realização. Isso é coisa para o Governo, aquilo só sai se o Governo der dinheiro, vamos aguardar que o Governo se manifeste - e a vida não é bem assim. Como se afirma em nossa Constituição, as iniciativas pública e particular devem se dar as mãos, para que cada uma cumpra a sua parte, no desejo comum de tirar o País da miséria e do atraso. Potencial temos de sobra.

  • Emoções em Valença

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 24/12/2004

    A cidade fluminense de Valença, no Vale do Paraíba, tem excepcional valor histórico. Abrigou grandes fazendas de café, que atingiram o auge da produção entre 1830 e 1870, com reflexos na presença de nobres e escravos, além dos valentes índios coroados dos seus primeiros tempos.

  • D. Quixote e San Thiago

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 20/12/2004

    Foi realizado um Seminário intitulado "Atualidade de San Thiago Dantas", na Associação Comercial do Rio de Janeiro, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e do Instituto San Thiago Dantas, a propósito dos 40 anos da morte daquele grande homem que nos deixou prematuramente aos 53 anos de idade.

  • A rota de San Tiago

    O Globo (Rio de Janeiro), em 14/12/2004

    Fui convidado, em 1962, pelo diplomata Marcílio Marques Moreira para conhecer San Tiago Dantas. Com a curiosidade natural de jornalista e professor, visitei-o na residência da Rua Dona Mariana, em Botafogo, onde havia pelo menos mais 20 pessoas com o mesmo propósito.

  • O melhor padrão mundial

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 13/12/2004

    Na rápida visita ao Brasil, o presidente Putin, da Rússia, conversou em alguma língua com o presidente Lula, bateu bola no Maracanã, espinafrou a sua segurança porque não o deixou ver a panturrilha do Romário, jantou num rodízio de carnes do Leme e voltou para o avião.Gostou da carne abundante e macia, o que não foi suficiente para eliminar as restrições do seu país à exportação desse nobre produto brasileiro. Desconfianças infundadas de febre aftosa, na verdade uma lamentável reserva de mercado, impediram o acordo, esperado quando se trata de uma visita de cortesia.

  • Estamos perto do lingüicídio?

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 06/12/2004

    Há muitos brasileiros preocupados com o destino da língua portuguesa, ainda hoje inculta e bela. Se há um propósito deliberado de assassinar o português, não se pode garantir que o caminho inexorável seja o nosso improvável lingüicídio. Até porque registram-se reações muito importantes ao aparente descaso com que a matéria é tratada.

  • A grande escola da Barra da Tijuca

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 29/11/2004

    Em 2006, na Barra de Tijuca, no Rio de Janeiro, vai ser inaugurada uma escola média que terá a chancela do Sesc, o que por si só é uma garantia de cuidados especiais na sua montagem desde a origem.

  • Os devalidos da sorte

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 22/11/2004

    Estamos diante da expectativa de criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), em substituição ao Fundef. A emenda constitucional nem chegou ainda ao Congresso Nacional, para ser discutida e aprovada.Aliás, como é hábito nos temas que dependem do MEC. A sua burocracia é lenta e nem sempre das mais eficientes. Recorde-se o que houve, no governo passado, com tramitação do Plano Nacional de Educação. Chegou ao Congresso depois do prazo vencido. Um belo exemplo de prioridade às avessas.

  • Degradação da língua portuguesa

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 15/11/2004

    Há sinais de degradação da língua portuguesa, hoje confusa e com limites imprecisos entre a norma culta e a linguagem popular, o que a torna mais difícil de apreensão. Ser moderno não é só se vestir como recomendam os filmes, revistas e programas de televisão, mas também falar algo que se parece com o inglês, hoje primeira língua de 500 milhões de pessoas. Não custa insistir na barbaridade que é o batismo profano de pontos comerciais na Barra da Tijuca, com nomes que nada têm a ver com a nossa cultura.

  • Saudades de JK

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 08/11/2004

    Como estudante, combati o presidente JK por causa do aumento de um tostão nos bondes cariocas. O movimento foi fortíssimo, mereceu repreensão da polícia, mas levou as lideranças estudantis a decretar, com muito sucesso, a chamada "greve dos bondes". Na porta do Instituto La-Fayette, impedindo a passagem dos bondes, sentamos nos trilhos e ali jogamos dama e xadrez, diante do sorriso maroto dos motorneiros e condutores, alguns dos quais também sentaram no meio fio defronte à Igreja dos Capuchinhos.

  • Os bons ventos de São Fidélis

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 01/11/2004

    Quando chamado ao auditório do Colégio Estadual de São Fidélis, que funciona num antigo prédio da CNEC (saudades do professor Felipe Tiago Gomes), a primeira impressão foi de surpresa. Estava cheio de alunos e professores da região, por obra e graça da professora Fátima Panisset, coordenadora do Projeto de Incentivo à Leitura do Governo do Estado.Minha obrigação seria falar sobre o tema "Nós e a Poesia", mas antes haveria uma série de quadros culturais, incluindo a originalíssima peça "A Preta de Neve e os Sete Grandões", toda ela produzida na própria escola. Por artifício criado pelo professor de matemática, acabei virando um dos "grandões" da história. Assumi a função diante dos 300 assistentes com muita alegria. Nessas ocasiões, é melhor aderir ao espírito geral. Houve aplausos.

  • Castro Alves, nós e a poesia

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 27/10/2004

    Não é de hoje que se registra que o poeta é um pastor de almas. Por que não se pode afirmar o mesmo do professor? Só que este tem uma ação sistemática sobre o seu público cativo, que são os alunos, enquanto os vates operam de acordo com a sua inspiração - e para um público difuso, embora cada vez mais numeroso.

  • A enfermeira do futuro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 25/10/2004

    No 7º Congresso Brasileiro dos Profissionais de Enfermagem, evento realizado em Fortaleza, sob os auspícios do Cofen, discutimos o tema "O inefável poder do intelecto e capital humano da enfermagem: eis o caminho." Certamente, para o aperfeiçoamento do sistema, devemos conhecer os meandros da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e as modificações que estão ocorrendo na educação profissional, seus desafios e possibilidades.A começar pela sensibilidade do presidente Lula, que assinou o Decreto nº 5.154, anulando ato discricionário e antipedagógico do governo passado. Volta a ser permitida a articulação do ensino técnico de nível médio com o ensino médio.

  • Perto do lingüicídio?

    O Globo (Rio de Janeiro), em 14/10/2004

    Há muitos brasileiros preocupados com o destino da língua portuguesa, ainda hoje inculta e bela. Se há um propósito deliberado de assassinar o português, não se pode garantir que o caminho inexorável seja o nosso improvável lingüicídio. Até porque registram-se reações muito importantes ao aparente descaso com que a matéria é tratada.