As ilusões da inteligência artificial
Governo, Justiça e Congresso têm de agir para que se arme rede urgente de proteção
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Como diz o avatar de Machado de Assis, busque a 'educação com fervor'
A censura sendo imposta nos livros da nossa literatura
Aos 95 anos de idade e com uma vitalidade extraordinária, o professor Evanildo Bechara é uma figura imprescindível nas atividades da Academia Brasileira de Letras. Preside a sua Comissão de Lexicografia e Lexicologia, responsável pela edição de documentos essenciais, como o "Dicionário da Língua Portuguesa" e o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa".
O assunto qualidade de ensino hoje é tratado especificamente no Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que programou uma série de atividades estritas sobre a matéria.
De forma brilhante, como é sua característica, o cirurgião Paulo Niemeyer falou à Academia Brasileira de Letras sobre o que nos faz humanos. Agora, com a introdução dos estudos sobre a inteligência artificial. “Num mundo dominado por robôs, androides humanos, tudo isso misturado entre nós, o que nos deve tornar aptos a responder a questões como você é humano ou um robô?”
Nascido no morro do Livramento, no Rio de Janeiro, Machado de Assis (1839-1908) foi o que chamamos de autodidata. Não chegou a completar sequer o ensino primário. Hoje, é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras por dez anos. Movido pela natural curiosidade de educador, procurei pesquisar mais a fundo as ligações do "Bruxo do Cosme Velho" com as questões ligadas ao ensino. E assim foi possível alcançar resultados surpreendentes, prova da genialidade do autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas".
Com 23 votos, o filósofo Ailton Krenak tornou-se o primeiro indígena a ser eleito para a Academia Brasileira de Letras. Derrotou a historiadora Mary Del Priore (12 votos) e o também indígena Daniel Munduruku (4 votos). Sua vitória foi muito festejada, marcando mais um ponto para a política de valorização da diversidade, adotada pela Casa de Machado de Assis.
O crescimento foi desordenado. Hoje, 72% dos alunos de nível superior frequentam os cursos de EAD, o que é um número excessivo. Houve um delírio na atribuição de valores para as anuidades, consideradas muito baixas, com evidentes prejuízos para a manutenção dessas entidades. A um custo tão baixo, como remunerar adequadamente os seus professores?
Todo o conteúdo do Tribuna do Agreste está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. É proibida a cópia/reprodução deste material em qualquer meio de comunicação sem a devida autorização. Se deseja compartilhar, utilize os meios fornecidos no Tribuna do Agreste. É certo que a nova geração gosta muito de novidade. Isso talvez explique o sucesso com que a Inteligência Artificial está sendo recebida. Mas é preciso que haja certos cuidados, no trato da matéria, que agora entra nas Universidades, como está acontecendo na pós-graduação da Unicarioca, por iniciativa do especialista e reitor Celso Niskier. Ele estudou o assunto em estágio no Instituto Weizmann de Ciências, de Israel. Mas nem tudo é um mar de rosas. Em conversa com o meu genro Roberto Flanzer, ele me pediu uma pergunta para ser respondida pela IA. Puxei lá do fundo: “Qual a importância de Adolpho Bloch para a imprensa brasileira?” A resposta não demorou 30 segundos, o que é incrível: “Ele foi uma das pessoas mais importantes da nossa imprensa. Criou a Manchete e a Organização Globo.”
São imprecisos os limites entre a norma culta e a linguagem popular. Ser moderno não é só adotar procedimentos de filmes, revistas, jornais e programas de televisão, como se faz em certas partes do Rio de Janeiro.
O ensino médio, hoje, tem elevadas taxas de evasão. Isso precisa ser contornado.
Ao eleger, com 35 votos, o professor Ricardo Cavaliere para o seu quadro de membros efetivos, a Academia Brasileira de Letras ganhou um novo filólogo, para fazer companhia ao consagrado mestre que é Evanildo Bechara, hoje presidente da sua Comissão de Lexicografia e Lexicologia. Ele chega à Casa de Machado de Assis cheio de planos e ideias, como a realização do dicionário que sempre foi um sonho da instituição.
No mês de maio, os países lusófonos celebram o 'mês da língua portuguesa'. Essa homenagem ao idioma e à cultura de origem portuguesa é um reconhecimento à relevância da língua e dos traços culturais partilhados por aqueles países que têm com Portugal uma relação histórica?
Não é a primeira vez que tenho o privilégio de falar à Academia das Ciências de Lisboa, a cujo quadro de sócios correspondentes tenho a honra de pertencer graças a uma ação amiga do acadêmico António Valdemar. Aproveitei essa minha primeira viagem ao exterior após a pandemia de covid-19 para realizar uma boa meditação sobre o destino da educação brasileira. Abordei um tema que começa com as atividades pioneiras da Companhia de Jesus. Incrível como os seis primeiros jesuítas que aqui aportaram, no governo Tomé de Souza, fizeram um trabalho de realce em favor da educação.