Lula e o debate democrático
Lula resolveu ouvir pessoas, não necessariamente do PT, para ouvir uma avaliação do seu governo. Foi um encontro de bons resultados
Lula resolveu ouvir pessoas, não necessariamente do PT, para ouvir uma avaliação do seu governo. Foi um encontro de bons resultados
De olho em recursos de 8 bilhões de reais, pertencentes ao Sistema S, especialmente Senac e Senai, o Ministro da Educação sonhou em se apropriar dessa verba anual para ampliar as vagas gratuitas de educação profissional. O motivo era nobre, mas para que ele se viabilizasse necessário seria produzir uma lei congressual, coisa para dois anos de idas e vindas, com todos os riscos de enxertos indesejáveis. Seria uma situação de desconforto para o Governo Lula.
Fracassos e sucessos costumam caminhar lado a lado. Quem tem um bom projeto de vida, no entanto, pode construir uma sólida identidade, que o levará a um destino feliz. Isso, é claro, depende da orientação recebida de pais e professores, o que ocorre ao longo da vida no lar e na escola.
Quem passa pela construção do novo prédio da Petrobras, em Vitória (ES), pode aquilatar o quanto deverão crescer as suas atividades, naquela região. É decorrência da extração de petróleo e gás natural, com reservas inimagináveis, como acontece com a imensa faixa de virtualidades da camada do pré-sal.
Uma das boas lições que aprendi com o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, é o princípio da razoabilidade das penas. Isso nos torna mais humildes diante da lei. Se ela deve ser aplicada indistintamente, desprezando o sentido humano, melhor seria que entregássemos ao computador a decisão de julgar. Seria pelo menos mais rápido.
Uma das boas lições que aprendi com o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, é o princípio da razoabilidade das penas. Isso nos torna mais humildes diante da lei. Se ela deve ser aplicada indistintamente, desprezando o sentido humano, melhor seria que entregássemos ao computador a decisão de julgar. Seria pelo menos mais rápido.
O país amadureceu para reconhecer a importância da educação previdenciária. O tema é citado há tempos. Quando tive o privilégio de criar o Instituto Cultural de Seguridade Social (ICSS), há cerca de 10 anos, foi debatido por dirigentes de fundos de pensão, fato robustecido pelas diversas viagens de estudos feitas à Wharton School, na Pensilvânia (EUA). Concluiu-se que era preciso formar e treinar os executivos do sistema em nível superior.
Sem pressa e sem pausa, como aconselhava o poeta Goethe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi muito aplaudido, na leitura do discurso com que saudou a assinatura dos quatro documentos fundamentais da implantação do Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa. Vencendo barreiras internas e externas, inclusive de intelectuais portugueses que acusaram a decisão governamental de facilitar o emprego de "bizarrices", Lula marcou para o próximo ano o início do emprego das alterações (menos de 1% do nosso Vocabulário Ortográfico), com os livros didáticos ficando para 2010 e o restante, ou seja, a totalidade dos que empregam a língua de Machado de Assis, para o ano de 2012.
“Não se pode culpar o ensino particular pelas deficiências existentes na educação brasileira. Os problemas são muito mais complexos.” – afirmou o professor Hermes Ferreira Figueiredo, no encerramento do 10o Fórum Nacional de Escolas Privadas, promovido em São Paulo pelo Semesp, com a participação de 180 instituições brasileiras de praticamente todas as unidades da federação.
A Academia Brasileira de Letras não restringe o seu campo de homenagens aos que dela fazem parte. Personalidades de destaque da vida brasileira, em efemérides que são públicas, recebem o carinho da Casa de Machado de Assis, como acaba de acontecer com a lembrança do centenário de nascimento do escritor Josué de Castro. Seus livros, todos muito bem fundamentados, circulam pelas bibliotecas de grandes Universidades, como tivemos oportunidade de observar em visitas feitas a Seul, Estocolmo, Tóquio e Paris. São poucos os brasileiros que tiveram essa honra, o que aumenta o respeito pela memória do grande pesquisador dos problemas da nutrição.
Diante da pergunta sobre o que nos resta, o mendigo da peça teatral responde de imediato:
Numa aplaudida conferência na Academia Brasileira de Letras, o escritor José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, afirmou convictamente que “a língua portuguesa é muito linda.” Concordamos, acrescentando: linda e difícil. Ninguém pode se iludir com a musicalidade do nosso idioma, oriundo do latim vulgar. Hoje falado por 235 milhões de pessoas, espalhadas pelo mundo inteiro.
Temos 14 milhões de analfabetos e uma pós-graduação de Primeiro Mundo. O ensino fundamental foi praticamente universalizado, mas a qualidade deixa muito a desejar. A educação profissional e o ensino médio ainda não encontraram o caminho certo. Os cursos de formação de professores são lamentáveis, como são lamentáveis os salários pagos aos quadros do magistério.
A escritora Zora Seljan escreveu, em 1998, um belo livro sobre a vida e a obra de Joracy Camargo, na coleção Afrânio Peixoto, da Academia Brasileira de Letras. Com uma incrível vocação para o sucesso, Joracy Camargo foi diretor de quatro teatros, entre os quais o João Caetano, na Praça Tiradentes, sem deixar de produzir peças como “O bobo do rei” (1931) e “Maria Cachucha” (1937), além do clássico “Deus lhe pague” (1932), todas com um número impressionante de representações.
Houve confusão em torno do Acordo Ortográfico da Unificação da Língua Portuguesa.Enquanto os meios intelectuais, no Brasil, aceitaram bem a reforma, em Portugal há uma grande reação. Um abaixo-assinado de 100 mil pessoas pediu a revisão do assunto.