Imortal na parede da padaria
A primeira padaria que me ficou na memória foi a Palamone, em Araraquara.
A primeira padaria que me ficou na memória foi a Palamone, em Araraquara.
Nos anos 50, meu sonho era ter uma jovem correspondente no exterior.
Alci, Miguelzinho e Lazinho trouxeram espigas de milho, as primeiras colhidas no milharal de Ivo e Sueli, amigos e vizinhos, e Rosilene colocou na panela.
Exausto de falar das angústias em que vivemos, mudo de assunto.
Após uma noite de sonhos inquietos, acordei transformado em um homem que, depois de muita espera, seria vacinado.
Quando me perguntam: o que você leu nesta pandemia? Pergunto: nesta pandemia? Existe outra? Respondo. Ler? A Malu Gaspar por um bom tempo não me deixou ler nada.
Nunca esqueço meu primeiro instante de terror na infância. Foi no Colégio Progresso, na aula de Daisi Albertini. Estará ela ainda viva em Rio Claro?
Não pensem que foi por estar próximo ao final de ano, quando se diz que é hora de fazer revisões ou mudanças.
Enorme surpresa, posso mesmo dizer estupefação, teve o arquiteto Michel em uma agência dos Correios, na Vila Madalena.
Precisava entrevistar algumas pessoas para um livro institucional que começo a estruturar.
Quando criança, lá em minha terra, um dos piores xingamentos era o de maricas.
Estava passando um final de semana com o casal Sueli e Ivo Szterling e ela me deu o livro Meu Pecado, de Javier Moro, jornalista que escreve best-sellers curiosos.
Ainda hoje, a história da gastroenterologia debate o caso que assombrou especialistas.