A vitória de Macri não representou uma virada de página na política argentina. O kirchnerismo não foi demolido, de saída, tendo em vista a diminuta diferença dos resultados nas urnas, com menos de 2% de vantagem da oposição.
No quadro das nossas relações internacionais, quando buscamos a participação definitiva no G-20, o Brasil não utilizou, ainda, a fundo, a sua “carta na manga”, qual a profundidade das nossas relações com o Líbano e, por aí, a de um fazer-se ouvir no Oriente Médio.
O movimento de Bin Laden vê-se obsoleto, diante da implacabilidade do EI, na exclusão de qualquer alteridade social, negando qualquer convivência coletiva.
O avanço do século XX! e a normalização democrática no Ocidente cobram a expressão, no seu seio, das diferenças coletivas brotadas com base no pressuposto da unidade nacional.
A surpreendente vitória da esquerda no Canadá repercute muito além do seu território. Surge no Ocidente, no mais estável dos Estados de bem-estar, e serve de um sinal de abandono de toda visão atual da estabilidade coletiva.
As últimas semanas mostram o cansaço da política partidária e o crescimento de uma mobilização espontânea no comando das urnas. Os resultados argentinos acentuam o desengaste dos situacionismos, em busca, ao mesmo tempo, de uma identidade mais profunda para o desempenho político.
As Nações Unidas, cada vez mais, se interrogam sobre a América Latina, o possível regresso do protagonismo político da região e, nele, sobretudo, a crescente solidão brasileira.
O primeiro debate dos candidatos do Partido Democrata à sucessão de Obama primou pela irrelevância. Marcou, também, a nítida liderança de Hillary Clinton no confronto com três apagados governadores.
O presente quadro político latino-americano indica a peculiaridade do amadurecimento democrático do continente, em avanço claramente distinto do Primeiro Mundo.
A Assembleia Geral das Nações Unidas é sempre o momento da larga comparação das principais economias mundiais, em que se ressalta a sétima posição, hoje ocupada pelo Brasil.
No quadro geral de abate do regime, cresce o ímpeto de desmoralização de Lula, na insistência – trazida à opinião pública – dos possíveis indiciamentos na esteira da Lava Jato.
Deparamos, desde a aparição do Isis, uma mudança, sem volta, da noção da convivência que pede a humanidade contemporânea.
A derrubada e a prisão do, agora, ex-presidente da Guatemala Otto Perez Molina marcam, na América Central, ineditamente, o início da maturação democrática, de vez, na modernidade.
É quase com resignação, e sem nenhum entusiasmo, que Lula se vê como candidato à sucessão presidencial em 2018.
Deparamos, nos últimos dias, nos Estados Unidos, o desponte do vice-presidente Biden como alternativa a Hillary na sucessão de Obama. Até há pouco, o nome da ex-secretária de Estado surgia mais como uma candidatura de estrito testemunho e resistência, num quadro que se via maciçamente favorável aos republicanos.
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