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Artigos

  • O vermelho e o negro

    Folha de São Paulo, em 30/12/2011

    Creio ter violentado uma das regras fundamentais do ofício que exerço por equívoco há mais de 60 anos. Equívoco meu e dos outros. Por vontade própria, jamais seria jornalista ou escritor. A soma de circunstâncias desfavoráveis é que me levou a ser o que sou.

  • Galeria Alaska

    Folha de São Paulo, em 27/12/2011

    Encontro um amigo por acaso, em Copacabana, havia muito que não nos víamos, começamos a contar o que estávamos fazendo ou o que pretendíamos fazer. Nisso passou por nós um conhecido comum, cumprimentou-nos à distância e se perdeu no turbilhão da Galeria Alaska.

  • Noite infeliz

    Folha de São Paulo, em 25/12/2011

    É possível que muita gente tenha recordações do Natal. Não faço exceção à regra. Passei um Natal preso numa cela do Batalhão de Guardas, em São Cristóvão. Lembro de um pôster enorme que o comandante me mandou, um Papai Noel muito gordo e risonho. -o bom velhinho me desejava felicidades e me aconselhava a tomar um refrigerante que detesto.

  • Torre de Babel

    Folha de São Paulo, em 13/12/2011

    Dias desses, desci do meu escritório, no largo do Machado, ia direto para a garagem pegar o carro, mas me deu vontade de tomar um sorvete na carrocinha bem em frente ao prédio onde era antigamente o cinema São Luís.

  • Bem-feitos e malfeitos

    Folha de São Paulo, em 11/12/2011

    Em crônica anterior, comentei o esforço de Dilma em anunciar programas quase todos os dias, embora seu tempo mais precioso esteja comprometido com as faxinas internas, que colocam seu governo numa espécie de marca do pênalti. De uma hora para outra, pode surgir um malfeito que escape da faxina, e aí, sim, teremos uma crise tamanho família.

  • A véspera do tudo e do nada

    Folha de São Paulo, em 29/11/2011

    A pergunta é: o que se deve pensar na véspera de nossa morte? Ela foi feita a monsieur Verdoux, um dos personagens da fase madura e final de Charles Chaplin (1889-1977). No filme homônimo, de 1947, o personagem está preso e condenado à guilhotina. Bancário durante 30 anos, ao perder o emprego decidiu casar ou namorar mulheres ricas, matava-as com frieza e sabedoria, e só por acaso foi descoberto pela polícia. Praticamente, ele já estava cansado do ofício.

  • A luz vem do Oriente?

    Folha de São Paulo, em 27/11/2011

    Comenta-se, com certo júbilo, as mudanças que estão ocorrendo em parte do mundo árabe, que estão sendo chamadas de Primavera Árabe.

  • Imprensa em funeral

    Folha de São Paulo, em 22/11/2011

    Leio na coluna de Suzana Singer, ombudsman da Folha, que o suplemento * "Folhateen"* (1991-2011) não mais circulará, após 20 anos em que, apesar de tecnicamente bem-feito, não chegou a atrair o público-alvo, o adolescente que recusa produtos infantis e ainda não se interessa pelos temas e comentários adultos.

  • Crepúsculo de um deus

    Folha de São Paulo, em 18/11/2011

    Quando Stálin morreu em sua "datcha" de Kuntsevo, em 5 de março de 1953, houve perplexidade em todo o mundo pela demora com que o fato foi anunciado.

  • O gato e o rato

    Folha de São Paulo, em 15/11/2011

    Detalhes à parte, a operação policial-militar da Rocinha, no último domingo, foi positiva, mas não decisiva. Afinal, a questão do tráfico tornou-se uma guerrilha, uma luta por território, na qual o Estado é desafiado todos os dias pelo poder paralelo.

  • Nem Nem nem ninguém

    Folha de São Paulo, em 13/11/2011

    Como sempre, a mídia fez o habitual espetáculo com a prisão do bandido Nem, considerado oficialmente o "capo" do tráfico na cidade -principalmente em alguns pontos tradicionais, como o da Rocinha, favela estratégica que divide topograficamente a zona sul (Leblon, Gávea, Ipanema) da mais profunda Barra da Tijuca, com seus condomínios emergentes e atalhos que abrem o caminho para São Paulo e para resto do Brasil.

  • A vaca

    Folha de São Paulo, em 11/11/2011

    Leitora indignada envia um e-mail contando que, com uma crise na região lombar, foi procurar um médico que lhe indicaram.

  • O abuso das algemas

    Folha de São Paulo, em 10/11/2011

    Não acompanhei o caso da morte de Michael Jackson em seus detalhes, tampouco me emocionei com o resultado do julgamento do médico Conrad Murray na última segunda-feira.