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A presidência de Marcos Vilaça inscreve-se num horizonte de diálogo. E não poderia ser outra sua inscrição. Amigo e leitor de Gilberto Freyre e Câmara Cascudo, Vilaça não saberia descurar a legítima biodiversidade da expressão cultural de nosso país. Diálogo marcado pelos desafios do tempo em que vivemos: longe de separar instâncias, híbridas, complexas – tais como o erudito e o popular, o virtual e o presencial, a poesia escrita ou falada, a vanguarda e a tradição –, Vilaça decidiu-se pelo diálogo, pela economia de trocas simbólicas, por um sistema de adesão heterodoxo. Daí porque a marca do diálogo. Criativo. Instigante. E com parâmetros aquecidos, que definem seu labor, uma espécie de traço de união entre os vários perfis que constituem a Academia Brasileira de Letras e o pluralismo da sociedade contemporânea. [...] [Apresentação de Marco Lucchesi] Leia a obra aqui.