Disputa apertada no Senado
A senadora Simonte Tebet, do MDB, seria a melhor opção para a presidência do Senado.
A senadora Simonte Tebet, do MDB, seria a melhor opção para a presidência do Senado.
Penso na cosmopolítica de Isabelle Stengers.
O presidente Jair Bolsonaro tem um projeto de poder muito perigoso.
Ao afirmar que a vacinação acontecerá no dia D e na hora H, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, demonstra não ter a menor condição de estar à frente de um ministério civil.
Pouco antes da conquista do planeta pelo coronavírus, pegava fogo o debate sobre a crise da democracia.
Mesmo que considerem importante chamar a atenção do fato de o presidente dos Estados Unidos Donald Trump não ter tido o apoio dos militares, como destacou o professor Steven Levitz, e a necessidade do controle civil dos militares para a prevalência e estabilidade da democracia tanto nos EUA como no Brasil, como enfatizou o cientista político Octavio Amorim Neto em colunas anteriores esta semana, dois analistas das questões da democracia consideram que fatores relevantes existem hoje no Brasil para impedir que iniciativas golpistas de populistas extremados tenham sucesso.
Foi difícil para mim ler a crônica de meu filho, Fabricio Carpinejar, no Instagram.
Hiroshima é uma mancha indelével na História americana.
O debate sobre a participação dos militares no governo Bolsonaro levou a que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, propusesse proibir militares da ativa de servir no governo federal em cargos não afetos à defesa nacional.
A melhor resposta da democracia americana ao autogolpe que o (ainda?) presidente Donald Trump tentou ao incentivar seus militantes a impedir a formalização pelo Congresso da eleição de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos seria utilizar a 25ª emenda para não deixa-lo continuar no cargo por incapacitação física, ou impedi-lo, com o apoio da Câmara, que tem maioria Democrata, e do Senado, com maioria Republicana.
O ministro da saúde, general Pazuello, está nervoso porque perdeu o controle da situação, desmontou uma máquina azeitada de vacinação, que historicamente produziu efeitos.
A gravidade dos acontecimentos em Washington, onde militantes a favor de Trump cercaram e invadiram o Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, impedindo a formalização da eleição de Joe Biden como novo presidente, tem repercussão no mundo ocidental como um todo, e entre nós, que temos um presidente da República que já se mostrou capaz de estimular a tentativa de desacreditar instituições democráticas como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Até ontem, podíamos falar, em tom de especulação, sobre a possibilidade de termos aqui os acontecimentos decorrentes da negação de Trump em aceitar a derrota na eleição presidencial.
Se o prefeito Eduardo Paes achava que podia caminhar em harmonia com dois parceiros que são, entre si, declarados desafetos políticos — Jair Bolsonaro e João Doria —, bastou a primeira segunda-feira do ano para desfazer a ilusão.