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Artigos

  • Uma luz no horizonte

    A criação de aprendizes legais avançou com muita rapidez no número de participantes. Hoje, temos perto de 100 mil deles no Brasil inteiro, com uma perspectiva bastante animadora. O país acordou para a importância da aprendizagem, que não se limita a um tempo determinado. É para toda a vida, como nos ensina a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

  • Em defesa dos estagiários

    Mais recente, a criação de aprendizes legais avançou com muita rapidez no número dos seus participantes. Hoje, temos perto de 100 mil deles no Brasil inteiro, com uma perspectiva bastante animadora.

  • Ensino técnico ganha força

    Nossa educação é cheia de altos e baixos. Mais baixos do que altos. Agora mesmo, descobre-se que muitas escolas de ensino fundamental, especialmente no interior, simplesmente não funcionam, embora estejam cadastradas como em plena operação. E tantas outras trabalham em circunstâncias precaríssimas. É assim que vamos melhorar a qualidade do ensino?

  • O selo do cinquentenário

    Desde garoto, estimulado pelos irmãos mais velhos, aprendi a admirar os Correios (ECT). Eles achavam que colecionar selos era urna forma de aprender mais depressa geografia, conhecer países com nomes estranhos, e certamente história, principalmente a brasileira, em virtude do grande número de vultos homenageados a cada ano.

  • Ambiente favorável

    Outro dia, a minha amiga Mônica Bérgamo publicou na FOLHA, com o título “Regras claras”, que o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), órgão ligado à presidência da República, aprovou resolução que proíbe propaganda voltada para menores de idade no Brasil. Não se deve persuadi-los ao consumo de qualquer produto ou serviço, somente sendo liberadas campanhas de utilidade pública sobre alimentação, educação e saúde.

  • Do papiro ao hipertexto

    Não foi só a escrita que evoluiu com as novas tecnologias. O leitor também se transformou. Na época do papiro, para ler era preciso segurar pesados rolos presos à madeira com as duas mãos. Ler e escrever ao mesmo tempo era um ato impensável. A escrita evoluiu em diversos suportes. Foi esculpida em argila, desenhada no papiro e no pergaminho, inscrita no papel até ser digitalizada no mundo virtual. Em cada suporte foi objeto de tecnologias diferentes. O pergaminho, a partir do século II d.C., tornou possível organizar o texto em códices, antecessor do livro, com lâminas de peles sobrepostas, onde os monges escreviam com ossos molhados e penas de aves. Somente em 1884 foi inventada a caneta-tinteiro e, em 1937, a caneta esferográfica.        A prática da leitura, durante a Idade Média, concentrou-se no interior dos templos, a partir das Sagradas Escrituras. Até o século X a leitura era uma experiência pública: uma pessoa lia e outros ouviam. A leitura silenciosa foi uma revolução no ato de ler. Para facilitá-la foi necessário desenvolver a pontuação.        O desenvolvimento das cidades, entre os séculos XI e XIV e a existência das escolas propiciaram  a alfabetização, ampliando o acesso à escrita. A imprensa, técnica baseada nos tipos móveis e na prensa, tornou possível a multiplicação da escrita com Gutemberg, em 1440. Foi uma invenção revolucionária, talvez a mais importante da era moderna. Depois dela, a nova revolução para a escrita e a informação é o computador. Novas tecnologias prometem revolucionar ainda mais a escrita.             Temos hoje 60 milhões de alunos frequentando as escolas brasileiras, em todos os níveis. Cerca de 33% da população, o que representa um número bastante expressivo. O ensino cresceu muito, nos últimos anos, sobretudo no fundamental. Mas quais são as perspectivas?             A resistência a novas formas de comunicação surge diante de cada nova tecnologia, como se o novo viesse para substituir o velho. A reação é a mesma que vivemos diante da ameaça da televisão ao cinema e ao rádio e do computador ao livro impresso.        Estamos definitivamente convencidos de que se perde muito tempo, em sala de aula, ditando para os alunos, fazendo chamadas ou cuidando da disciplina. Há um estudo que comprova o desperdício, com essas ações, de cerca de 31% do total de uma aula de 50 minutos. Se o período na escola é considerado insuficiente, para quem não tem o tempo integral, não se deve insistir nesse formato clássico e superado. O que o professor escreve na lousa pode perfeitamente estar à disposição dos alunos nos computadores, hoje comuns em algumas escolas, e isso evidentemente dá um grande ganho aos que agem assim.

  • Plano sem planejar

    Nos arraiais pedagógicos há manifestações de júbilo pelo fato de ter sido aprovado, com quatro anos de atraso, na Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Educação. É um fenômeno tipicamente brasileiro. Previsto para entrar em vigor a partir de 2011 (até 2020), o PNE chega com 20 metas ao mercado, cada uma mais bonita do que a outra.

  • Inovação na sala de aula

    Conteúdos de Matemática, Física e Português são transformados em peças teatrais, no segundo segmento do ensino fundamental ou até no ensino médio, transmitindo conhecimentos de forma clara e criativa. É comum utilizar contos de Machado de Assis, nessa operação, como também obras de Bertold Brecht, como “A vida de Galileu”. Ou estímulos como os que se encontram em bem urdidas Maratonas Escolares de Redação, como as que são feitas no sistema público do Rio de Janeiro, abordando obras de escritores como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Moacyr Scliar e Rachel de Queiroz.

  • O plano vai dar certo?

    O PNE não é o primeiro dos planos elaborados pelo Governo, nem certamente será o último.  Dessa vez, a preferência foi por metas quantitativas,  no que sempre temos fracassado redondamente.  Prometemos fazer e acontecer, mas a realidade é que isso tudo fica mesmo na promessa e não se alcança um patamar  sequer razoável.  Será  que é uma praga da qual não conseguimos escapar?