Desratização e caça às bruxas
Se a casa está pegando fogo, há que combater logo o incêndio, sem discutir quais bombeiros vieram na viatura.
Se a casa está pegando fogo, há que combater logo o incêndio, sem discutir quais bombeiros vieram na viatura.
Não consigo estar entre os que celebram fim de um vergonhoso episódio histórico — nem acredito que esteja encerrado
Ao se exigir transparência e respeito aos cofres públicos, vale destacar no âmbito nacional a questão dos acordos de leniência.
Com ou sem impeachment, é urgente ter clareza sobre o que é inadiável e prioritário. Não dá para desviar o foco o tempo todo.
É preciso unir o Brasil acima dos partidos e das torcidas inflamadas, assumindo responsabilidade pelas decisões a tomar.
Acusam a imprensa de mentir, passando por cima do fato de que já foramlocalizados milhões de dólares no exterior.
Caluniam-se adversários, promete-se qualquer coisa, varia-se de ‘paz e amor’a jararaca, conforme a necessidade.
Mães atingidas pelo drama estão na dura realidade. Pais fogem da situaçãode criar filhos com microcefalia e somem.
O governante deve estar atento à necessidade de evitar ceder a certo tipo de burocracia que, em vez de criar, promover, fazer, preocupa-se apenas em tricotagem ao mexer no que está quieto, como gostava de dizer minha avó materna, que viveu protegida pelo terço, vela e oratório. Estar quieto não significa estar imobilizado. Quieto é estar tranquilo com o que faz ou com o que sente.
Está nos faltando a capacidade de deixar em segundo plano a paixão individual quando se trata de uma causa maior.
Dilma não imaginava que chegaria a hora de pagar a conta das teimosasdecisões equivocadas? É hoje o dia. Da agonia.
Roubar máquinas que trabalhavam para minorar os efeitos de uma tragédia é falta de compaixão. Qualquer bando de cachorros vadios tem mais sentido de coletividade
A“Pátria Educadora” apregoada nos slogans continua nos dando lições. E não apenas com oportunos lembretes sobre a herança greco-romana, neste momento em que historiadores protestam contra a alarmante notícia de que a nova Base Nacional Comum Curricular pretende abolir de vez o estudo da antiguidade ocidental, da Idade Média, do Renascimento e do Iluminismo, além de promover uma degola geral em outros temas.
Há um sentimento geral de querer ver 2015 pelas costas. Mas isso não significa que se esteja acreditando que 2016 vai ser melhor.
Repetem que favela não é problema, é solução, deviam insistir também em dizer que é só meia solução.