Precatórios para o Renda Cidadã
A troca do novo imposto digital pela desoneração geral da folha de pagamento das empresas é uma boa negociação.
A troca do novo imposto digital pela desoneração geral da folha de pagamento das empresas é uma boa negociação.
A conformação do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Corte Suprema dos Estados Unidos está sendo alterada no mesmo momento histórico de viés direitista nos dois países.
A decisão do ministro Luiz Fux de tirar do plenário virtual e levar para o presencial (através de videoconferência) o julgamento sobre a possibilidade de a Petrobras vender subsidiárias sem consulta ao Congresso, quando já havia três votos contrários, mostra a preocupação do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) com as conseqüências econômicas das decisões jurídicas.
A alta da popularidade do presidente Bolsonaro, confirmada pela pesquisa Ibope/CNI divulgada ontem, traz um paradoxo para o governo.
O cobertor curto orçamentário está causando apreensão entre os políticos (alérgicos a novos impostos), ao governo, que já tem tudo para lançar um novo programa social (menos dinheiro), e nos órgãos fiscalizadores, como o Tribunal de Contas da União (TCU), que ontem alertou que o quadro fiscal do país é “gravíssimo”, na definição do ministro Bruno Dantas.
"Os satélites não mentem”, me disse certa vez a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro hoje, na abertura da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), não terá surpresas, pois continuará defendendo suas teses sobre meio ambiente, preservação da Amazônia (na foto), e também sobre a pandemia da Covid-19, mas não será agressivo em relação direta aos críticos dessas mesmas políticas.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU não será bem recebido porque ele vai continuar defendendo suas ideias – por exemplo, como a de que o Brasil foi o país que melhor se saiu na pandemia do COVID 19.
O reconhecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que a aprovação da reeleição do mandato presidencial “foi um erro” reabriu a discussão sobre o fim desse instrumento, incluído na Constituição em 1997. Projeto de emenda constitucional do deputado Alessandro Molon, do PSB, propõe o fim da reeleição para os Executivos em todos os níveis já a partir de 2022.
O decano em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, foi parar no hospital em Brasília na noite de sábado, e hoje de manhã teve alta.
A realidade não combina bem com versão de Bolsonaro para os fatos, mas como o que importa é a versão, não os fatos, como dizem os políticos mineiros, ele vai seguindo adiante com sua pantomima.
Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro se acha acima das leis, não gosta desse sistema republicano de pesos e contrapesos que dá limitações a seus poderes pelo Legislativo e Judiciário.
Brasília parece que vive em outra realidade nesta pandemia.
Na metade de seu mandato, o presidente Bolsonaro abre mão de pilares de sua eleição para tentar um voo populista mais amplo.
O ministro Paulo Guedes trava com o presidente Bolsonaro um jogo bruto que se revela na gíria futebolística que ambos usam para dar seus recados.