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Artigos

  • Efeito Perverso

    Para muitos, o assistencialismo é uma prática diversionista, pois camufla as necessidades reais profundas da nossa sociedade. É sempre difícil ao observador criticar os seus efeitos imediatos. Veja-se o caso do Bolsa-Família, de que tanto se orgulha o governo Lula. Há mais gente se alimentando, sobretudo nos estamentos mais pobres da população – e isso para os pragmáticos é o que interessa. No entanto, isso tudo tem um caráter eminentemente efêmero. Pode acabar com uma penada oficial – e o que restará? Possivelmente, mais gente revoltada, dada a perversidade do sistema implantado nos últimos anos.

  • A guerra de palavras

    A guerra de palavras Arnaldo Niskier Os meios intelectuais, no Brasil, aceitaram a reforma ortográfica. Em Portugal há uma grande reação. Um abaixoassinado de 100 mil pessoas pede a revisão do assunto. Alguns escritores chamam a decisão de "bizarrice" e acusam o texto do Acordo de "inúmeras contradições e até mesmo equívocos."

  • Escola e Vida

    Mesmo com a crise que ameaça os nossos empregos, fruto da instabilidade mundial, é preciso confiar no futuro e preparar os jovens para o início da vida profissional. Ninguém imagina que as dificuldades durarão para sempre, por mais pessimista que seja o interlocutor. O CIEE/Rio se recupera das baixas previstas – e sob esse aspecto o estágio cumpre um papel fundamental, hoje felizmente bem compreendido pela sociedade brasileira.

  • As lições de Bechara

    No contexto de renovação da língua portuguesa, sob os efeitos da implementação do Acordo Ortográfico de Unificação, uma unanimidade é a competência do filólogo e gramático Evanildo Bechara, responsável maior pelo lançamento da 5ª edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), uma obrigação legal da Academia Brasileira de Letras.

  • Ar-condicionado e qualidade de ensino

    Segundo relato de historiadores como Pero Vaz de Caminha (o da carta), ao chegar ao Brasil, em 1500, o comandante Pedro Álvares Cabral, natural de Belmonte, Portugal, não se assustou muito com a nudez dos índios que frequentavam a praia (“nada cobria suas vergonhas”). Apesar de uma brisa constante, fazia calor pra valer. Os portugueses suavam em bicas e passaram a invejar a beleza dos naturais e a sua sem-cerimônia.

  • Escola atraente, um sonho

    A conversa com a professora Maria Auxiliadora Freitas, Secretária Municipal de Educação de Campos (RJ), é das mais esclarecedoras. Segundo nos confessou, é impossível existir uma boa relação ensino-aprendizagem numa escola suja, quebrada e mal-cheirosa. Foi assim que ela recebeu o sistema municipal, com suas 248 escolas, e hoje se esforça para renovar os prédios, licitando 138 obras prioritárias.

  • O Educador Paulo Nathanael

    Foi uma cerimônia muito bonita, no auditório do CIEE/SP. Era a posse do educador Paulo Nathanael Pereira de Souza como membro efetivo da Academia Paulista de Letras. Na ocasião, suas varias ações, sobretudo como homem público, foram lembradas pelos oradores, um dos quais, entusiasmado, chegou a chamá-lo de “Santo”.

  • O acordo é uma chuchadeira

    RIO - Antes de mais nada, devo explicar que o título deste artigo não tem nada a ver com a apresentadora Xuxa, que vi nascer como artista na TV Manchete e hoje brilha na TV Globo. Tenho saudades do Clube da criança.

  • Vem aí um supervertibular

    Seria uma incoerência do Ministro Fernando Haddad se ele quisesse reformar o ensino médio, de tantos furos, e deixar intacto o vestibular, de tantas queixas de professores e alunos. Sou do tempo em que, para entrar na Faculdade, era preciso também fazer prova oral, com o ponto sorteado na hora, diante de uma banca em geral carrancuda. A massificação acabou com isso e trouxe à tona duas pragas: a prática da “decoreba” e os testes de múltipla escolha, estes depois atenuados quando se passou a exigir também uma prova de redação dos candidatos.

  • O acordo simplifica

    RIO - Antes de mais nada, devo explicar que o título deste artigo não tem nada a ver com a apresentadora Xuxa, que vi nascer como artista na TV Manchete e hoje brilha na TV Globo. Tenho saudades do Clube da criança.

  • Um defensor da educação feminina

    Autor do livro 'A educação nacional', José Veríssimo discutiu intensamente, no Jornal do Brasil, a reforma da educação pública, a partir das ideias positivistas de Benjamin Constant, a quem ele atribui o máximo de liberalismo.

  • Vozes da educação

    Tem razão o repórter Bráulio Lorentz, do “Jornal do Brasil”, quando se refere à principal prioridade que procuramos transmitir aos leitores do livro “Vozes da Educação” (Editora Altadena, 2009). Sem dúvida, é o direito à educação – e de qualidade – o que tem sido subtraído da maioria da população brasileira. Os resultados dos exames do Enem, com a debacle das escolas públicas, sobretudo as pertencentes aos sistemas estaduais, constituem a melhor comprovação do que afirmamos.

  • O homem do dedo verde

    Foi com muita tristeza que recebemos a notícia da morte do escritor Maurice Druon, ex-secretário perpétuo da Academia Francesa. Foi nessa honrosa condição que ele esteve no Rio de Janeiro, em 1998, para participar de um projeto de maior aproximação dos povos latinos. Numa sessão memorável da Academia Brasileira de Letras, que então presidíamos, estiveram presentes os presidentes do Brasil, da França, do México e de Portugal.

  • A melhor defesa da mulher

    Autor do livro “A educação nacional”, José Veríssimo discutiu intensamente, no Jornal do Brasil, a reforma da educação pública, a partir das ideias positivistas de Benjamin Constant, a quem ele atribui o máximo de liberalismo.

  • O acordo não veio para confundir

    Não seria lógico que se pretendesse unanimidade, na adoção do Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa. Há resistências dentro e fora do país, algumas respeitosas, outras despropositadas. Como exemplo do que não constroi, podemos citar a TV Câmara, que, em lugar de esclarecer, como parece ser a sua obrigação, adota o clássico pensamento de Abelardo Chacrinha e faz a maldade: " O Acordo veio mais para confundir!". Esta é pelo menos a reiterada opinião do apresentador Paulo José Cunha.