O fracasso na qualidade
Se há alguns números favoráveis em matéria de educação, como é o caso da universalização do ensino fundamental, o mesmo não pode ser proclamado em relação à qualidade.
Se há alguns números favoráveis em matéria de educação, como é o caso da universalização do ensino fundamental, o mesmo não pode ser proclamado em relação à qualidade.
Cerca de 500 pessoas acompanharam, pelo site da Casa do Saber-Rio, a conferência altamente esclarecedora da psicanalista e escritora Sandra N. Flanzer, a propósito da nossa atualidade, com todas as dificuldades oriundas da pandemia.
É um exercício complicado estabelecer uma hierarquia dos principais problemas da nossa educação. Fizemos essa tentativa no livro “Desafios da educação no Brasil”, lançado pelo Centro de História e Cultura Judaica, na Academia Brasileira de Letras.
Na cultura brasileira, Clarice Lispector é um nome glorioso. A escritora ucraniana estaria fazendo agora 100 anos de vida.
Desde cedo, quando ainda frequentava o Colégio Vera Cruz, na Tijuca, tinha predileção pela leitura de livros e revistas. Os meus irmãos mais velhos eram habituais fornecedores de publicações para os irmãos mais novos.
Sempre defendemos a ideia de que o Brasil merece um Prêmio Nobel, seja em que categoria for. Israel, por exemplo, que só tem 0,2% da população mundial, está hoje com 22% de todos os Prêmios Nobel, além de ter recebido 38% de todos os Oscars de cinema, na categoria de diretor.
Dados do Censo da Educação Superior 2018, divulgados pelo Ministério da Educação, mostraram que a oferta de vagas na modalidade de ensino a distância (EAD) superou a presencial, pela primeira vez, pulando de 4,7 milhões, em 2017, para 7,1 milhões em 2018.
Onde estiver, agora, o escritor Carlos Heitor Cony deve estar sorrindo com as trapalhadas cometidas pelo governo de Rondônia, ao mandar recolher 43 livros, a maioria do autor de “O ato e o fato”. A determinação, depois revogada, incluída obras de Franz Kafka, Euclides da Cunha, Ferreira Gullar e Rubem Fonseca, entre outros.
Quando a gente pensa que os atuais governos atingiram seus limites de insanidade, somos surpreendidos com mais uma barbaridade. Agora é o governo do Rio de Janeiro, que resolveu trocar nomes consagrados para homenagear policiais e bombeiros militares, na designação das chamadas escolas cívico-militares.
O Jornal Nacional da TV Globo está comemorando os seus primeiros 50 anos de vida. Lembramos bem de sua origem, pelas mãos e o talento do acreano Armando Nogueira, cujo começo de carreira se deu na redação da revista Manchete, ao lado de nomes consagrados, como Fernando Sabino e Otto Lara Resende.
Aproveitando o fato de o meu filho Celso estar estagiando em Londres, fizemos visitas de grande significado pedagógico a duas tradicionais instituições de ensino: King’s College e Open University, esta última para debater os avanços do ensino superior à distância.
De forma ocasional encontro Jerônimo Vargas nos salões do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Para uma platéia entusiasmada de duas mil pessoas, o historiador israelense Yuval Noah Harari falou durante quase duas horas, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, arrancando demorados aplausos.
Distração ou nervosismo, o fato é que tenho sido vítima de alguns enganos em eventos de que participei.
Maurício Sherman foi um amigo querido. Produtor, ator e diretor de rádio, TV e teatro, teve uma vida profissional de muitos e retumbantes êxitos.