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Artigos

  • A kitanda do seu António

    Quando se pergunta quando é que o Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa entrará em vigor, há um certo clima de perplexidade. Uns dizem que será ainda este ano, outros afirmam que o nosso governo decidiu internamente que dará um prazo de dois anos para que isso aconteça, enquanto Portugal fala em seis anos para as mudanças, aliás, nem tão profundas assim.

  • Paulo Alberto, um cavalheiro

    Estou longe do Rio e recebo a triste notícia do falecimento prematuro do jornalista e escritor Paulo Alberto Monteiro de Barros, o consagrado Artur da Távola. No momento mesmo em que o seu corpo está sendo enterrado, no cemitério São João Batista, resolvo prestar-lhe esta homenagem, uma forma de demonstrar solidariedade à esposa Mirian Ripper e aos seus três filhos.

  • A amada Zélia

    Toca o telefone, no sábado chuvoso. É um repórter da Folha de São Paulo querendo um depoimento sobre Zélia Gattai Amado. "Como sabe, ela acaba de falecer em Salvador." Eu não sabia de nada. Foi um tremendo choque. Refeito do susto, pude apenas dizer, no primeiro momento, que o Brasil acabava de perder uma grande escritora e uma grande mulher, companheira ideal de Jorge Amado, com quem viveu 56 anos.

  • Um fundo para nada

    Quando contrabandistas de maior ou menor competência desejam driblar a Alfândega – e nem sempre conseguem – costumam utilizar malas de fundo falso, onde escondem o que o vulgo chama de “muamba”. A comparação pode ser descabida, mas estamos diante da criação de um Fundo, que também é falso. Por quê?

  • Nave, a escola do futuro

    Sempre é motivo de alegria comparecer à inauguração de uma escola. Sobretudo quando se trata de um notável empreendimento, como é o caso do Colégio Estadual José Leite Lopes, homenagem merecida a um dos nossos maiores cientistas. A Tijuca, no Rio, passou a ter um estabelecimento exemplar, unindo de forma competente educação, ciência e tecnologia, como afirmou acertadamente a Secretária Tereza Porto, após cortar a fita simbólica ao lado do governador Sérgio Cabral e do patrocinador Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi Futuro.

  • Valores humanistas

    A expressão é de Kant, mas o educador D. Lourenço de Almeida Prado, homenageado aos 97 anos de idade, 46 dos quais dedicados à direção do Colégio de São Bento, repete até hoje: "O homem só é homem pela educação." E acrescenta enfaticamente que, na sua formação, é fundamental prestigiar os valores humanistas.

  • O imperador da língua portuguesa

    O gênio literário do padre Antonio Vieira foi ressaltado, de modo enfático, na Academia das Ciências de Lisboa, quando um dos seus mais brilhantes membros, o escritor António Valdemar, fez importante pronunciamento, a propósito do IV Centenário de Nascimento do autor de Sermões e Cartas antológicos.

  • A valorização da mulher

    Se há os que estranham, no Muro das Lamentações, a separação entre homens e mulheres, nas orações ao Criador, com respaldo na tradição religiosa, é comum, no moderno estado de Israel, registrar a importância do papel feminino, na construção da sociedade. Nas Universidades e nos centros de pesquisa há o predomínio da presença da mulher, trabalhando de igual para igual.

  • Grandes esperanças

    Coincidiu com a nossa visita a Israel o pronunciamento feito pelo presidente Shimon Peres a um grupo de jovens, a respeito do futuro de Israel. Foi altamente revelador. Ao propor que os jovens sigam o seu próprio caminho, sugeriu que não deve existir preocupação só com o passado, mas com o mundo que está vindo: "A era da pedra passou, agora é a vez da ciência e da tecnologia. Devemos acompanhar os grandes ideais da sociedade moderna. Por isso, é essencial que vocês se dediquem cada dia mais ao conhecimento."

  • Machado e o preconceito

    Deve-se destacar em Machado de Assis não apenas os aspectos mais conhecidos das suas obras, especialmente os nove romances, em que abordou conflitos psicológicos antes mesmo da existência formal dos estudos da alma, mas preocupações com questões como o uso exagerado de línguas estrangeiras, o que permanece válido até hoje. No final do século 19, era comum na sociedade fluminense o emprego de palavras francesas e italianas, o que incomodava o Bruxo, conforme demonstrou em diversas crônicas.

  • Unidos para sempre

    Quando nos aproximamos das homenagens que serão prestadas à memória Machado de Assis, pelo centenário de morte, convém recordar um fato que vai lentamente caindo no esquecimento. No dia 21 de abril de 1998, presente um grande número de acadêmicos, a ABL reparou uma inacreditável injustiça ou mesmo um triste ato de discriminação.

  • Uma virada olímpica

    É muito justa a pretensão de sediarmos, em 2016, a Olimpíada que reunirá atletas do mundo inteiro. A China ganhou a competição de 2008 e dá uma grande demonstração de eficiência, com o propósito de fazer a maior de todos os tempos.

  • Astronomia para todos

    Em noite enluarada, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, a direção do Planetário, representada por Carmen Ibarra, realizou o lançamento do livro Memória do Planetário do Rio , com o subtítulo Astronomia para todos . Trata-se de uma bem cuidada edição colorida, capa dura, com um atraente elenco de textos, além de um elaborado Mapa da Via Láctea, com nomes que soam agradavelmente aos nossos ouvidos como Órion, Plêiades, Andrômeda, Vega , etc. Na ocasião, de forma emocionada, recordou-se a epopéia da escolha do local e da construção do planetário.

  • Como ganhar uma Olimpíada

    É muito justa a pretensão de sediarmos, em 2016, a Olimpíada que reunirá atletas do mundo inteiro. A China ganhou a competição de 2008 e dá uma grande demonstração de eficiência, com o propósito de fazer a maior de todos os tempos.