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Artigos

  • Os contrastes da educação brasileira

    Como será a educação do futuro, em nosso país? As leis educacionais sempre se referem à erradicação do analfabetismo, em "x" anos. Tudo balela. Hoje, ainda exibimos 16 milhões de analfabetos entre 15 e 34 anos de idade. Eles pesam sobre a nossa população economicamente ativa. A educação infantil jamais foi prioritária e não se vislumbra qualquer grande projeto para acabar com essa deficiência na origem.

  • Tributo e educação

    Ives Gandra da Silva Martins, ex-presidente da Academia Paulista de Letras, além de um inspirado poeta, na vida profissional dedicou-se ao magistério e à advocacia tributária. Resultado: tornou-se um dos maiores profissionais do Brasil nessa complexa área. Tem autoridade para proclamar que "o excesso de tributos promove escassez de desenvolvimento".

  • O caos do ensino médio

    Não pode existir tranqüilidade, quando se aborda a questão da qualidade do ensino médio. Até porque os indicadores mostram que tem havido um acentuado decréscimo. Nos exames do Enem, relativos a 2006, as provas aplicadas ficaram abaixo das médias do ano anterior, confirmando uma tendência da década. A prova objetiva de 2006 alcançou a média de 36,9 pontos e 52,8 na redação. As provas de português na 3a série do ensino médio desceram de 266,7 para 253,6, embora não seja possível comparar os números de Enem e do Saeb, por utilizarem metodologias distintas.

  • Chediak, um cavalheiro

    Dona Rosália telefona e, bastante emocionada, comunica o falecimento do seu marido, meu querido amigo Antônio José Chediak. Foi uma das pessoas mais notáveis que conhecemos ao longo da vida. Como professor, político e administrador. Bom mineiro, manteve as características de suavidade no trato de todas as questões nacionais, ele que foi um dos melhores amigos do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

  • Educação, estágio e trabalho

    As recentes revelações dos testes de avaliação da educação básica são suficientemente claras para se concluir que estamos "descendo a ladeira", em matéria de qualidade, nos últimos dez anos. Firmou-se o predomínio da escola particular, como era esperado, e mais do que nunca se inferiu que não haverá o sonhado aperfeiçoamento sem que se atinja o ideal do tempo integral, a que se deve agregar a melhor formação dos professores e a garantia de remuneração decente.

  • Aprende-se menos

    O que tem a ver a política tributária com a educação? A nosso ver, tudo. Educação e Desenvolvimento são expressões geminadas. A segunda é uma variável dependente da primeira. Para que haja o progresso deve-se tornar realidade o elenco de reformas pretendidas, mas ainda distantes, como a tributária, a previdenciária, a agrária, a sindical-trabalhista, a educacional (projeto encroado no Congresso Nacional), a constitucional, a política, a administrativa, a judiciária, etc.

  • Educação e trabalho

    As recentes revelações dos testes de avaliação da educação básica são suficientemente claras para se concluir que estamos "descendo a ladeira", em matéria de qualidade, nos últimos dez anos. Firmou-se o predomínio da escola particular, como era esperado, e mais do que nunca inferiu-se que não haverá o sonhado aperfeiçoamento sem que se atinja o ideal do tempo integral, a que se deve agregar a melhor formação dos professores e a garantia de uma remuneração decente.

  • Um Frankestein bonito

    Dois professores mal-humorados da Unicamp publicaram, sob o título Frankenstein volta às aulas, um artigo no mínimo injusto sobre a nova Secretaria de Estado de Ensino Superior de São Paulo. Queremos crer que, no fundo, buscavam também atingir o seu titular, professor e médico José Aristodemo Pinotti, figura estelar da cultura brasileira. Afirmam, com a maior sem-cerimônia, que a instituição é um "baú de idéias anacrônicas". A expressão é forte e, com certeza, preconceituosa.

  • Sem recursos fica difícil

    A educação é um direito de todos (Constituição de 1988), depois de ter sido direito de poucos, na primeira Constituição brasileira (1824), a que assegurava a instrução primária gratuita a todos os cidadãos, que não deixou de ser uma bela obra de ficção, distanciando a lei da sociedade.

  • O salário-educação

    O atendimento do salário-educação deveria iniciar-se na Educação Infantil. Uma simples e inteligente medida. Esse tributo ou contribuição social é vinculado ao Decreto 3.943, de 30 de dezembro de 2003, que regulamenta o previsto no Artigo 212 da Constituição e no Artigo 15 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).

  • Questões de justiça ou de memória

    Ainda não temos opinião definitiva sobre um mal que vitima alguns brasileiros. Se eles têm pouca (ou nenhuma) memória sobre fatos históricos ou simplesmente se recusam a fazer justiça, sobretudo quando a ocorrência é recente. Aí entra um pouco de inveja, ciúme e outros ingredientes. Para evitar o fenômeno, a Academia Brasileira de Letras chama os seus membros efetivos de “imortais”. Porque serão sempre lembrados, quando da leitura das efemérides, que se faz toda semana, na Casa de Machado de Assis.

  • Octavio Frias de Oliveira: a passagem de um grande brasileiro

    A surpresa foi grande, quando recebemos o telefonema da redação da “Folha de São Paulo”. A voz não demorou a dar a má notícia: “O seu Frias morreu e gostaríamos de uma opinião a respeito. Sabemos que o sr. foi grande amigo dele.”Como resumir numa frase a imensa admiração pelo homem que transformou o seu jornal numa trincheira em defesa das liberdades democráticas? Foi uma grande personalidade, empresário bem sucedido, e depois jornalista de primeira qualidade.

  • Farol do conhecimento

    Na Bahia, falamos aos alunos do “Farol do Conhecimento”, iniciativa da professora Anaci Paim, hoje com mais de mil inscritos. Como não poderia deixar de ser, o tema foi a legislação educacional.