A outra agenda da educação
O ministro Tarso Genro supera, na sua pasta, a opção entre achar e fazer. O primeiro ano do Governo Lula mereceu do líder gaúcho uma das reflexões mais agudas do que fosse a saída do idealismo, para entregar-se à exigência da mudança. Deu-nos a busca do que fosse “uma esquerda em processo”, no avanço realista de um projeto de transformação social que demora, parece desgarrar-se mas não se rende. A ambição desses resultados, na área específica da educação, supõe, inclusive, a amplitude polêmica, como a entendeu Cristovam Buarque, como um ingrediente da tomada de consciência que já é parte mesmo de uma ação que persiga a verdadeira diferença no recado do Governo.