Ópera bufa
O país virou uma grande ópera bufa, que não termina em tragédia, mas pode se transformar, como aconteceu com o gênero do século XVIII, que começou como um mero entretenimento no intervalo das óperas sérias e acabou ganhando autonomia.
O país virou uma grande ópera bufa, que não termina em tragédia, mas pode se transformar, como aconteceu com o gênero do século XVIII, que começou como um mero entretenimento no intervalo das óperas sérias e acabou ganhando autonomia.
O objetivo do inquérito do STF é conter a propagação de fake news e por isso os alvos são grupos bolsonaristas. É claro para todos que Bolsonaro tem apoio de uma rede de novos meios, as chamadas milícias digitais, que atuam mesmo como milícias.
Está claro há muito tempo que é preciso desbaratar a rede que financia fake news, ataques à democracia e manifestações como as que foram feitas em frente ao palácio do Planalto e ao QG do Exército.
Quando Jair Bolsonaro tomou posse no Planalto, em 2019, dois chefes de governo estavam presentes, Viktor Orbán, da Hungria, e Benjamin Netanyahu, de Israel. Ambos primeiros-ministros e líderes dos movimentos populistas, em seus respectivos países. Por motivo de força maior, Donald Trump não pôde vir a Brasília; mas enviou, por Twitter, mensagem calorosa ao novo presidente do Brasil.
Igrejas, sinagogas e templos estão fechados, enquanto vivemos os tempos difíceis da pandemia. O Papa reza pelo futuro da humanidade, em cenários vazios e melancólicos. Não se tem a garantia de que o vírus vai embora.
Escrevo de casa, em meio à maior pandemia enfrentada pela minha geração. Ainda não se conhece o antídoto para enfrentar o terrível e perigoso coronavírus, que faz um enorme estrago praticamente no mundo inteiro, a partir da China (Wuhan).
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhará esta semana ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados das quebras dos sigilos e das comunicações dos investigados relacionados com a campanha eleitoral de 2018.
O papel das Forças Armadas na nossa democracia continua dando assunto para o debate político, e o Supremo Tribunal Federal (STF), o intérprete definitivo da Constituição, se pronunciou novamente ontem através do ministro Luis Fux, que assumirá a presidência da Corte em setembro.
Nunca pensei em minha vida que passaria meses em prisão domiciliar, sem culpa nenhuma, mas por absoluta necessidade de autodefesa.
A autocrítica do General Mark Milley, chefe do Estado Maior Conjunto, principal autoridade militar dos Estado Unidos, por ter participado de uma caminhada com o presidente Donald Trump de cunho político, vem a calhar diante da incorporação de militares, da ativa e da reserva, no governo do presidente Bolsonaro.
Ainda repercute nas nossas retinas tão cansadas o inacreditável espetáculo da ignorância, para dizer o menos, dado pelo presidente da República e seus assessores na reunião do Conselho de Ministros no dia 22 de abril.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso deu ontem o primeiro pronunciamento oficial da Corte negando a função de Poder Moderador das Forças Armadas.
A primeira impressão que se tem é que o deputado Fabio Faria foi escolhido para o ministério das Comunicações por ser genro do Silvio Santos, um apoiador do presidente Bolsonaro, mas não é exatamente isso.
Na frente do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, onde se desenrolam os processos para impugnação da chapa Bolsonaro-Mourão sob diversas alegações, dois grupos se manifestavam ontem. De um lado, a turma do Bolsonaro, comandada pela ativista Sara Winter. De outro, o grupo da oposição, aparentemente liderado pelo PT.