Meia volta, volver
O resultado mais importante desta eleição municipal é que ela parece marcar o fim da polarização dos extremos políticos, caldo de cultura que levou Bolsonaro ao poder em 2018.
O resultado mais importante desta eleição municipal é que ela parece marcar o fim da polarização dos extremos políticos, caldo de cultura que levou Bolsonaro ao poder em 2018.
O centrão é hoje mais próximo do MDB e do DEM do que de Bolsonaro e pode ser que não caminhe com o presdiente até a eleição.
Depois de quase dois anos ouvindo absurdos políticos e assistindo desorientados às trapalhadas totalitárias do presidente; depois dos cerca de nove meses de uma pandemia de muitos mortos, para os quais as autoridades federais não deram a menor bola; depois de uma recuperação significativa de nosso PIB, que fez o Brasil ter agora, contados pelo IBGE, 199 mil milionários e 52 milhões de pessoas, um quarto de sua população, vivendo abaixo da linha de pobreza; depois de tanto susto e surpresa, os brasileiros foram enfim às urnas escolher seus administradores municipais.
De uns tempos para cá temos visto alguns profissionais de comunicação cometendo um engano gramatical com o uso dos numerais masculinos “milhar”, “milhão”, “bilhão”, “trilhão”, etc.
A eleição de ontem apontou para duas visões importantes: a primeira, que a tese de Bolsonaro com relação à COVID19 foi derrotada.
Há uma certeza nos meios políticos: eleições municipais têm a ver mais com questões locais do que com a situação nacional.
O multilateralismo e suas instituições têm como função criar mecanismos institucionalizados de cooperação entre os Estados.
A terceira idade nos dá a vantagem de ser sincero, quando o mundo em torno, geralmente, não o é. E a vantagem de ver.
Embora não se possa dizer que seja sensata uma pessoa que tem como ídolo o coronel Brilhante Ustra, denunciado formalmente como torturador, e aceita a tortura como arma de guerra, o vice-presidente, General Hamilton Mourão, tem defendido teses razoáveis desde o início do governo.
Trump estava dando uma coletiva de imprensa no dia 05 de novembro, diretamente da Casa Branca.
Mais fácil imaginar um país como o nosso, em uma região com uma triste história de golpes militares e ditaduras, temer uma intervenção militar do que os Estados Unidos.
A mistura de ignorância com empáfia numa mente desequilibrada jogou o Brasil no ridículo internacional ao ameaçar os Estados Unidos com uma guerra, devido à possibilidade de sanções econômicas por causa do desmatamento da Amazônia.
Candidatos apoiados pelos padrinhos políticos mais importantes do país estão com desempenho ruim nas eleições.
Estava passando um final de semana com o casal Sueli e Ivo Szterling e ela me deu o livro Meu Pecado, de Javier Moro, jornalista que escreve best-sellers curiosos.
Passamos o último fim de semana mobilizados por eleições e, com certeza, vamos passar o próximo também.