A Academia está mudando
A premiação da produção sul-coreana “Parasita”, Oscar de melhor filme no ano passado, foi o primeiro clímax de um processo de internacionalização, democratização e atenção à qualidade pelo qual esse troféu está passando.
A premiação da produção sul-coreana “Parasita”, Oscar de melhor filme no ano passado, foi o primeiro clímax de um processo de internacionalização, democratização e atenção à qualidade pelo qual esse troféu está passando.
Depois de quase dois anos ouvindo absurdos políticos e assistindo desorientados às trapalhadas totalitárias do presidente; depois dos cerca de nove meses de uma pandemia de muitos mortos, para os quais as autoridades federais não deram a menor bola; depois de uma recuperação significativa de nosso PIB, que fez o Brasil ter agora, contados pelo IBGE, 199 mil milionários e 52 milhões de pessoas, um quarto de sua população, vivendo abaixo da linha de pobreza; depois de tanto susto e surpresa, os brasileiros foram enfim às urnas escolher seus administradores municipais.
Miles Taylor, ex-chefe de Gabinete do Departamento de Segurança Interna dos EUA, acaba de se identificar como autor do artigo publicado como anônimo pelo “New York Times” há cerca de dois anos.
O brasileiro Edson Arantes do Nascimento acaba de completar 80 anos de idade, o que passaria despercebido se Edson não fosse o Pelé, como é conhecido no mundo inteiro.
Para cinéfilos e cineastas que implicam com o streaming, como uma forma contemporânea de ver um filme, lembro que é bem possível que, não existindo essa plataforma, não tivéssemos como ver títulos que estão arrasando no gosto do pessoal durante a pandemia.
Meu bom e velho amigo Joca nos convidou para passar um fim de semana em sua casa, no meio do mato.
A revista “Time” elegeu Felipe Neto como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
A visão e revisão, na televisão, do espetáculo dirigido por Bárbara Paz, com Lirinha, músico e poeta pernambucano, me levou, por oposição, a algumas ideias sobre a cultura popular cultivada no Brasil, em meados do século passado.
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
A cada dia, recebemos melhores notícias sobre a queda no número de vítimas da Covid-19.
Pelo jeito que a coisa anda, em 2022, os políticos vão nos obrigar a, mais uma vez, ter que escolher entre o autoritarismo populista de direita e o populismo autoritário de esquerda.
Há pessoas que, quando morrem, não é nem justo que não tenha nada melhor do lado de lá.
Os antropólogos brasileiros nos falam de nossa formação, a partir do encontro entre os nativos e os civilizados, navegantes sujos e doentes, ávidos por riquezas, moralmente dispostos a tudo para não perder a oportunidade que a vida, Deus ou a sorte lhes davam com o novo mundo, prontinho para ser usado e explorado pela cobiça deles.
Sempre fui um cinéfilo febril. Acho que nunca perdi nenhuma novidade dos três cinemas de Botafogo, onde moravam meus pais, no Rio de Janeiro.