A Academia Brasileira de Letras realizou Mesa-Redonda especial, intitulada Centenários, com palestras dos Acadêmicos Arnaldo Niskier e Carlos Nejar, que homenagearam os 100 anos de nascimento dos Acadêmicos Antonio Olinto (1919-2009) e Sergio Corrêa da Costa (1919-2005). Sob a coordenação do Acadêmico Alberto Venancio, o evento foi realizado no dia 29 de outubro, às 16h, no Salão Nobre do Petit Trianon, Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
Os Acadêmicos
Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras desde 1984, tendo sido presidente da ABL em dois mandatos. Professor aposentado de História e Filosofia da Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Doutor em Educação pela UERJ, foi membro do Conselho Federal de Educação, do Conselho Estadual de Educação e do Conselho Nacional de Educação, Secretário de Estado do Rio de Janeiro por quatro vezes. Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, é autor de mais de 100 livros, especialmente sobre educação. Presidente do CIEE/RJ é colaborador com artigos publicados em vários jornais do país.
Carlos Nejar, gaúcho, de Porto Alegre, considerado “poeta da condição humana”, Porto Alegre, considerado “poeta da condição humana”, por inúmeros estudiosos, e um dos 37 escritores chaves do século, entre 300 autores memoráveis, no período compreendido de 1890-1990, segundo livro do ensaísta suíço Gustav Siebenmann (Poe-sia y poéticas del siglo XX en la América Hispana y El Brasil, Gredos, Biblioteca Románica Hispánica, Madrid, 19970). Inventor de cosmologias , segundo César Leal. Também é ficcionista e crítico, sendo autor da História da Literatura Brasileira ( em 3ª edição) . Publicou toda a sua poesia em dois volumes, A Idade da Noite e A Idade da Aurora (Ateliê editorial), com ampliação em 2009, A Amizade do mundo e a Jovem Eternidade (editora Novo Século). Editou vários romances, entre eles,Carta aos Loucos, Riopampa ( ou o Moinho das Tribulações), Prêmio Machado de Assis, de ficção,da Fundação da Biblioteca Nacional,(2001), O Evangelho Segundo o Vento , A Engenhosa Letícia do Pontal, O Poço dos Milagres( Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte), Matusalém de Flores e O Feroz Círculo do Homem. No ano de 2016, editou O Monumento ao Rio Doce, a maior tragédia ecológica do Brasil, em poema único. E pela Bem-te-vi, Quarenta e nove casidas e um amor desabitado. Com várias traduções no Exterior, estudado nas universidades, pertence à Academia Brasileira de Letras, à Academia Brasileira de Filosofia, ao Pen Clube do Brasil, além de Membro Honorário da Academia de Letras de Brasília.
15/10/2019