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Artigos

  • Despontam os novos Direitos Humanos

    Jornal do Commercio (RJ), em 08/05/2015

    A vinda ao Rio do representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Nassir Al-Nasser, chama a atenção para uma Tomada de consciência quanto à presente regressão do estado de direito, dramatizada pelo advento do Isis - o Estado Islâmico - no Oriente Médio. 

  • Virando a página da crise

    Jornal do Commercio (RJ), em 01/05/2015

    Arrefece o movimento para a queda de Dilma, impossível qualquer volta às ruas. E a direita aí está, toda fora do armário. Somam-se, ainda, a indecisão de Aécio e a clara negativa de FHC à insistência no impeachment. O sentimento parece percorrer todo o PSDB paulista, a buscar outros rumos para a chegada ao Planalto. 

  • Embalde, uma terceira marcha

    O Globo, em 20/04/2015

    Assistiu o país, domingo, dia 12 de abril, ao nítido receio do povo na rua contra o Planalto. Mal chegou, porém, a um terço, na melhor das hipóteses, da afluência do 15 de março. A queda expõe-se a estimativas contraditórias, já que os números da polícia não se mantiveram, em geral, em 15% dos declarados pelos promotores do movimento. Seu consolo foi o da afluência em São Paulo, com seus 275 mil participantes, em contraponto com o Rio de Janeiro, nos dez mil que saíram do Arpoador e foram à debandada antes da chegada ao Leme.

  • As Nações e o califado islâmico

    Jornal do Commercio (RJ), em 17/04/2015

    Os últimos dias aceleraram internacionalmente as interrogações sobre a amplitude do conflito com o Isis e a radicalização que ele impõe ao confronto com o Ocidente. E, de saída, pelo propósito de ruptura radical com a civilização como a entendemos, erradicando a memória das coletividades e derrubando, por completo, os monumentos representativos da cultura assíria e babilônica. 

  • Enfim, o petismo de volta

    Folha de S. Paulo, em 13/02/2015

    Requer-se do novo governo Dilma Rousseff muito mais do que a melhoria de um bom desempenho ou a correção das deficiências do primeiro mandato. Impõe-se sobre os êxitos da produtividade a remoção das injustiças sociais.

  • O PT e o jejum da esquerda

    Jornal do Commercio (RJ), em 13/02/2015

    Uma das particularidades do nosso regime democrático – e reconhecida lá fora – é a de que os condenados a cumprirem prisão domiciliar podem participar plenamente do nosso debate virtual e até em linhas de ponta do nosso atual questionamento político. Não é outra a força do questionamento de José Dirceu, ao trazer a uma reflexão toda a continuidade da sua militância no PT e voltar às raízes de sua identidade.

  • O profetismo dos homens-bomba

    Jornal do Commercio (RJ), em 06/02/2015

    A entrada de 2015 traz interrogações inéditas nas expectativas convencionais, diante do ano novo. Deparamos uma nova escalada do terrorismo, distinta de como a vivemos nas últimas décadas e, agora, à busca dos martírios de seus protagonistas. Os atuais homens-bomba a põem em causa à exaustão do dito consumismo, como a satisfação da existência, que caracterizou a modernidade. E é o que evidencia a inquietante militância de jovens americanos e europeus no Estado Islâmico, em busca de um testemunho, muito mais do que do desfecho de conflitos.

  • A obsoleta paz mundial

    Jornal do Commercio (RJ), em 03/02/2015

    O advento do ano-novo leva a novas interrogações sobre as próximas esperanças e votos de avanço da paz mundial. Perde a sua ênfase, diante do conflito, sem volta, aberto pela criação do Estado Islâmico, na ruptura irreversível de toda coexistência com seus adversários.

  • Inquieta uma política externa doméstica

    Jornal do Commercio (RJ), em 23/01/2015

    O discurso de posse de Dilma dividiu-se entre a alentada prestação de contas e a prospectiva do seu segundo mandato. A ênfase no drama da Petrobras apertou os cravos, diante do país, sobre essa inédita apropriação de recursos do Estado pela nossa maior empresa, a indicar, ao mesmo tempo, uma competência de primeiro mundo na execução da fraude.

  • Um futuro para além do óbvio

    Jornal do Commercio, em 09/01/2015

    Os votos de fim de ano e as expectativas da virada para 2015 entremostram, na irrelevância de suas frases, uma nítida saturação desse discurso. É o que só se reforça pela ditadura midiática e o óbvio do dia seguinte. Busca-se uma novidade ou um choque nas rotinas dessa domesticação do futuro e do consumismo, chegado ao tédio, sem volta. No caso brasileiro, uma efetiva surpresa é, nestes meses, o extremo a que chegou a sistematização da corrupção envolvendo a Petrobras, em níveis de competência e de apuro do mais avançado Primeiro Mundo. Avançamos da perplexidade ao espanto nesses níveis em que o apuro de um verdadeiro contra-Estado se apropriou de propinas e continua a reptar o deslinde, afinal, da sua trama.

  • Delação e consciência cívica

    Jornal do Commercio, em 02/01/2015

    Viraremos o ano com as intermináveis denúncias de corrupção da Petrobras, acrescidas do inventário dos dinheiros desviados, num somatório que já não comove mais o imaginário coletivo. Teríamos chegado ao teto da possível indignação cívica que comporta a nossa cultura. Não obstante, fica a indagação: se antecipado o conhecimento desse tsunami, comprometer-se-ia de vez a reeleição de Dilma? De toda forma, já se esteriliza o aguardo de novas revelações no labirinto dos desmandos da nossa maior empresa.

  • A ameaça do Estado Islâmico

    O Globo, em 23/11/2014

    Começa hoje em Omã, no Oriente Médio, mais uma conferência da Academia da Latinidade, que reúne intelectuais de diversas partes do mundo para discutir a melhoria da relação entre o Ocidente e o Oriente, desta vez sob a ameaça do que o sociólogo brasileiro Candido Mendes de Almeida, secretário-geral da organização, classifica de “repto-limite à própria noção da coexistência internacional”, o Estado Islâmico.

  • Nossa Carta e os direitos do futuro

    Jornal do Commercio (RJ), em 21/11/2014

    Nas últimas conversações sobre o G20, na Austrália, as Nações Unidas interrogaram-se sobre um modelo universal de Constituição que definisse o estado de direito e o reconhecimento da democracia no futuro que ora se abre. Significativamente, vários dos nossos institutos da Carta de 1988 estão sendo assinalados como que importantes, à época, para virar, de vez, toda a página de um regime ditatorial. 

  • Desponta a guerra justa

    Jornal do Commercio (RJ), em 16/11/2014

    A irrupção do Estado Islâmico põe em questão a amplitude e a eficácia da engrenagem internacional no combate ao terrorismo. Extrema-se agora o que se delineava, inclusive em outras bases, com a ação do Al Qaeda nesta trintena.

  • Francisco e a Igreja encarnada

    Jornal do Commercio (RJ), em 07/11/2014

    A rapidez da abertura de horizontes do papa Francisco encontrou a previsível reação do conservadorismo episcopal no último sínodo. Pouco mais de metade de seus membros manifestou-se contrário à acolhida nítida aos homossexuais na Igreja, bem como à comunhão aos divorciados.