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Artigos

  • Forte epidemia

    A epidemia de dengue ainda não abalou São Paulo, mas já registrou mais de 93 mil casos no Rio de Janeiro; é um caso epidêmico generalizado, que deveria pressionar o Brasil todo, tamanha a sua extensão.

  • O movimento do MST

    Há muito tempo nós alertamos o Estado, no caso o governo federal, para a audácia do Movimento dos Sem-Terra (MST), que se aproveita da fraqueza governamental para amedrontar lavradores desarmados e invadir próprios do governo em instalações que servem as empresas privadas, estabelecendo o pandemônio no interior do País. Temos o exemplo recente de Pernambuco. Desta vez o MST não reivindica nada, pois a reforma agrária está sendo feita de acordo com o interesse dos lavradores sem terra. Não tem razão, portanto, o MST ao paralisar uma ferrovia e ainda uma das mais importantes mineradoras do Brasil, a Vale do Rio Doce.

  • Conquista de partidos

    Quem diria que Gilberto Kassab, debutante em política, iria conquistar adesões que os velhos políticos não conquistaram. Ele tem, agora, o apoio do PMDB e atrai o PSDB, ficando, portanto, forte, capaz de ganhar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, se as coisas forem confirmadas até a eleição.

  • Fusão de laboratórios

    O BNDES fez incluir nos jornais de grande circulação no Brasil uma exposição sobre a indústria farmacêutica brasileira e o seu plano de criar a Superfarmacêutica empresa nacional a partir de alianças.

  • Novamente Lula

    As pesquisas de opinião revelam o que não se imagina nos bastidores da política e em outros bastidores. Por exemplo, as pesquisas apontam que Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os 50% para um "terceiro turno", considerando como ele mesmo disse que não dá para fazer tudo em 8, 9 ou 10 anos...

  • Agrotóxicos à mesa

    À falta de matéria mais interessante, um dos jornais de grande circulação em São Paulo deu a seguinte manchete: Tomate, Morango e Alface têm excesso de agrotóxicos.

  • A inflação e os BCs

    O Banco Central tem se preocupado excessivamente com a inflação, mas não consegue debelá-la. Daí nos permitir a seguinte reflexão: os economistas estão no poder há muitos e muitos anos e são eles os responsáveis pela inflação ou por seu combate. Tenho o maior respeito pela classe dos economistas, admirador que sou de numerosos expoentes desta classe, e não tenho porque me vexar dessa admiração, mas é preciso justificar que toda a influência dos economistas na economia brasileira não chegou a eliminar a inflação que domina as discussões da cúpula dos bancos centrais, como assinalou um grande jornal paulistano.

  • A queda de Paulinho

    Não ia eu dedicar um comentário total ao Paulinho da Força , acusado de ter desviado dinheiro do BNDES. Não sei de quanto foi o desvio e para que se desviou tanto dinheiro pertencente ao Erário, no qual não se deveria tocar, muito menos um antigo membro da Força Sindical.

  • Amazônia afetada

    O mundo está ficando tão pequeno que as ações vão acabar fora dos atuais limites, sem diplomacia e sem a ONU, ficando um grande campo aberto a concorrência dos mais fortes.

  • Estímulo à indústria

    Quem se propuser a fazer o levantamento da presidência de Roberto Simonsen na Federação das Indústrias vai encontrar um estímulo de bilhões, em moeda brasileira, para atualizar tecnologicamente a indústria. Roberto Simonsen contava com a parceria de Elvaldo Lodialém de sua liderança na atualização tecnológica para competir com que se fazia lá fora. Não é de hoje, portanto, que a indústria se atualiza, fazendo face aos poderosos grupos estrangeiros que estão no Brasil, principalmente na indústria automobilística. A previsão de gastos do governo para estimular as indústrias a se atualizarem cada vez mais, comparando-se com os grandes conglomerados, é de R$ 25 bilhões.

  • Morte na China

    Anunciar que morreram quase 10 mil chineses por conseqüência de um terrível terremoto não é assustador, pois a China tem uma população várias vezes superior a 10 mil habitantes. Terremotos como o que assustou a nós, paulistanos, há pouco tempo, são insignificantes para o grande Império do Meio , embora seja difícil aceitar a morte de quase 10 mil pessoas daquele formigueiro humano que é a China. Não há solução para os tremores de terra, pois cada tremor consome apenas alguns minutos, o suficiente para abalar grandes construções e grandes aglomerações.

  • A demissão da ministra

    A demissão da ministra Marina Silva da pasta do Meio Ambiente não deve ser tomada como uma crise grave no governo. Ministros são nomeados e demitidos há muitos anos sem provocar nenhuma crise. Era famosa no governo Getúlio Vargas a facilidade com que ele substituía os ministros e de pois os chamava de volta, quando lhe convinha fazê-lo.

  • Substituição de ministro

    Volto a insistir que a substituição de ministro é uma coisa banalíssima. Os jornais deram na manchete a saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, mas não passou disso, nem chegou a regimentar os repórteres para saber o que aconteceria com a saída da ministra. Respondo eu: nada.

  • CPMF, outra vez.

    No Brasil oficial, as leis passam contra a vontade da maioria do povo. Não diremos que a nova CPMF não passará, como veio na manchete do DC de ontem ( Nova CPMF não passará ), apesar da força considerável contra ela no Senado e na Câmara dos Deputados, além de o presidente Lula ter declarado que não se interessa por ela. Mas há forças consideráveis colocadas a favor da aprovação da nova CPMF.