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Artigos

  • Parem! Parem! Parem!

    Imirante, em 23/10/2023

    O homo sapiens tem o DNA da violência. A teoria da evolução pode substituir, com sua história, a expressão "sobrevivência do mais forte", por "sobrevivência do mais violento". Assim sua luta pela sobrevivência nada mais foi do que uma luta de destruição dentro da própria espécie.

  • Barril de pólvora

    Imirante, em 16/10/2023

    No Oriente Médio surgiria outro ponto de atrito, o maior dos tempos modernos, que é a máquina do mundo atual, o petróleo, com metade das reservas do mundo. Assim a região transformou-se numa área estratégica com influência no domínio do poder mundial. Nos últimos anos ali foi cometido um dos maiores erros estratégicos já verificados ao longo da História: a invasão do Iraque.

  • 35 Anos de Constituição

    Imirante, em 11/10/2023

    O processo de reforma constitucional de 1988 iniciou-se com a longa discussão sobre as Constituições de 1967 e 1969, isto é, as duas Constituições outorgadas pelo regime militar. Independentemente de suas qualidades ou defeitos, estavam marcadas como ilegítimas. Era necessário, para a redemocratização do país, um novo marco institucional.

  • Emprego e trabalho

    Imirante, em 03/10/2023

    O número de empregados com carteira assinada atingiu 37,25 milhões. Mas 13,2 milhões de empregados do setor privado não têm carteira assinada; 67 milhões de pessoas (quase 2/5 da população em idade ativa) estão fora da força de trabalho; e 5,3 milhões têm horas de trabalho insuficientes.

  • Pegando fogo

    Imirante, em 26/09/2023

    Mas de onde vem este fogo infernal? Hoje não há dúvida de que das mudanças climáticas provocadas pelo homem. Aqui no Brasil não temos, infelizmente, dado a contribuição que devíamos. Continuamos desmatando e tocando fogo, a passos largos, na Amazônia, no Cerrado, até na Mata Atlântica —

  • Ainda uma vez São Luís

    Imirante, em 12/09/2023

    Mesmo estando aqui em São Luís a saudade não passa. Aqui morei na rua da Cruz, na rua da Madre Deus, acolhido pelas mãos generosas de Dona Sérgia e Dona Lídia. Sempre me vejo andando pelas ruas da cidade velha, da Estrela, dos Afogados, da Alegria, do Alecrim, numa peregrinação de amor.

  • Samba Doido

    Imirante, em 05/09/2023

    Quando cheguei ao Rio, há muitos e muitos anos, brilhava um escritor um pouco mais velho que eu, Sérgio Porto, extraordinário cronista, seja como ele mesmo, seja como seu heterônimo Stanislaw Ponte Preta. O Stanislaw tinha uma coluna em que debochava dos costumes, bons e maus, numa fonte incessante de risos e gargalhadas.

  • Agosto Desgosto

    Imirante, em 22/08/2023

    Nada foi tão horrível quanto os crimes da destruição das cidades de Hiroshima e Nagasaki, monstruosidade que nenhuma racionalização me fará aceitar.

    Desgosto de agosto, portanto. Mas confesso que marrom, pinguim de geladeira, bicho empalhado, tecido de quadradinho, jangada de osso, dente de elefante, folhinha de mulher nua e escada sem corrimão não têm minha simpatia.

  • Abaixo as armas

    Imirante, em 15/08/2023

    O severo controle e a compra das armas pela União, no entanto, foram medidas de grande efeito, que foram lentamente reduzindo a catastrófica violência que tomou conta do País.

  • Previdência Imprevidente

    Imirante, em 01/08/2023

    No Brasil seguimos esse passo com grandes limitações. Já nos anos 30 criamos os institutos de aposentadoria e pensões por classes — a ideia fascista da política classista dominava. O regime militar fez a fusão da previdência social no INPS – Instituto Nacional de Previdência Social. Mas as aposentadorias e pensões não eram universais, e fora delas as outras atividades sociais eram muito limitadas.

  • E a violência?

    Imirante, em 25/07/2023

     Preocupa-me, ainda, o elevadíssimo número de armas e munições que continuarão em poder de pessoas que delas não necessitam. O controle das armas e munições tem que ser rigoroso.

  • São Bilibeu

    Imirante, em 11/07/2023

    Abril, chuvas mil. Maio, trovões e raio. Este é um ditado que se repete para definir o tempo das chuvas no Maranhão. O Padre Vieira foi quem primeiro definiu inverno/verão, o tempo das chuvas e o que não chove. Assim as estações, que no mundo são quatro, no Maranhão são duas. O diabo é que elas não coincidem nem com primavera, nem com verão, nem com outono, nem com inverno. No Maranhão se chama de inverno o tempo que chove, que vai de dezembro a junho, e de verão, o sem chuva, de junho a dezembro.

  • Manda quem pode

    Jornal do Commercio de Pernambuco, em 07/07/2023

    Tudo começou quando Tancredo Neves morria, era inevitável. No Ministério da Justiça convoquei, para reunião, quem poderia dar opinião sobre como José Sarney, vice-presidente, passaria a ser presidente da República.

  • Um Brasil menor

    Imirante, em 04/07/2023

    O Supremo era o lugar certo para o homem certo, inverto o lugar-comum para exprimir o casamento perfeito entre o homem e a Instituição. Lá ele se tornou mestre, professor e exemplo, transformando-se num dos maiores ministros que já teve o Supremo Tribunal Federal.