Num bar em Buenos Aires
Estou com a escritora venezuelana Dulce Rojas, tomando um café em Buenos Aires; discutimos sobre a ideia da paz, que tem andado muito distante do coração humano. Dulce então me conta a seguinte história:
Como se fosse a primeira vez
Eu quero acreditar que vou olhar cada dia como se fosse a primeira vez. Ver as pessoas que me cercam com surpresa e espanto, alegre por descobrir que estão ao meu lado, dividindo algo chamado amor, muito falado, pouco entendido.
Sobre os reis e seus sábios
O reino deste mundo Um velho ermitão foi certa vez convidado para ir até a corte do rei mais poderoso daquela época. “Eu invejo um homem santo, que se contenta com tão pouco”, comentou o soberano. “Eu invejo Vossa Majestade, que se contenta com menos que eu”, respondeu o ermitão. “Como você me diz isto, se todo este país me pertence?”, disse o rei, ofendido. “Justamente por isso. Eu tenho a música das esferas celestes, tenho os rios e as montanhas do mundo inteiro, tenho a lua e o sol, porque tenho Deus na minha alma. Vossa Majestade, porém, tem apenas este reino.”
Apenas 45 minutos
Em todos os serviços e produtos que encontramos hoje no mercado, há sempre a possibilidade de reclamar, escolher outra marca, ter sua queixa ouvida por algum órgão do governo. Mas existe uma coisa que está acima do bem e do mal: viagem de avião.
O valor dos sinais
Não sou especialista em interpretar sinais. Mas o Paulo Coelho é mestre na matéria -ele sabe quando vai chover, se deve ou não deve fazer isso ou aquilo porque esbarrou com um corcunda de óculos escuros. Daí o sucesso que teve e está tendo. Mas o caso do Paulo não é raro, é até antigo.