Lula ataca
O mais relevante, do ponto de vista prospectivo, da fala de ontem do ex-presidente Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo foi a conclamação para que o povo siga o exemplo do Chile: “A gente tem que atacar, não se defender”.
O mais relevante, do ponto de vista prospectivo, da fala de ontem do ex-presidente Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo foi a conclamação para que o povo siga o exemplo do Chile: “A gente tem que atacar, não se defender”.
Os palavrões e grosserias com que o presidente da República ofende a população desde a sua posse empalidecem se comparados à agressividade do deputado Eduardo Bolsonaro ameaçando reeditar o AI-5 em caso de “radicalização da esquerda”.
Se eu fosse um dos 4 milhões de jovens que fizeram o Enem este ano, teria exultado com o tema escolhido para a redação, “A democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Tem a ver com minha atividade profissional.
Não sei se Lula sabe jogar xadrez, mas desconfio que, se souber, deve jogar bem.
Na minha adolescência, um grito incendiava nossos pensamentos de patriotismo: "O petróleo é nosso!"
O julgamento de ontem do Supremo Tribunal Federal (STF) transformou-se, muito por causa da posição do ministro Gilmar Mendes, num debate crítico sobre a Operação Lava Jato.
Aos 8 anos de idade sofri o primeiro bullying de minha vida. Viriam outros que, dependendo da situação, eu tiraria de letra. Naquela manhã dos anos 40, estudantes mais velhos me empurraram por um corredor mal iluminado do porão do Colégio Progresso de Araraquara, me conduziram até uma porta e saíram correndo.
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, defensor da prisão a partir da condenação em segunda instância...
O Congresso mais reformista da história, como disse o presidente do Senado Davi Alcolumbre, tem pela frente a tarefa de aprovar a mais abrangente das reformas, que mexe na estrutura de um Estado patrimonialista e elitista.
Vivemos momento grave do país, em que a retórica presidencial pretende criar clima propício a tentativas golpistas, em uma democracia relativamente recente como a nossa, ainda abalada pela mais grave crise econômica já vivida em tempos recentes.
É lugar-comum meio cínico a afirmação de que em política não há amizades, só interesses.
A gente devia agradecer aos meninos da família Bolsonaro pelo serviço que eles prestam à pobrezinha da nossa democracia. Com os absurdos que eles vivem sugerindo, o país está sempre testando e, em geral, confirmando nosso carinho pela coitadinha.
Maurício Sherman foi um amigo querido. Produtor, ator e diretor de rádio, TV e teatro, teve uma vida profissional de muitos e retumbantes êxitos.
Nos últimos artigos tenho insistido na necessidade da formação de um “centro democrático progressista”.
A melhor definição de democracia que conheço é de Lincoln: "Regime do povo, pelo povo e para o povo".