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Artigos

  • Oriente Médio e Fred

    Folha de S. Paulo (RJ), em 05/08/2014

    Ninguém precisa me dizer: eu devia escrever sobre a crise do Oriente Médio, o conflito mais estúpido depois da Segunda Guerra Mundial. Suspeito que não escreverei nem agora, nem depois. Pessoalmente, espero que haja um acordo o mais breve possível para resolver uma questão na qual nenhum dos dois lados tem razão.

  • O Rubicão e o Paraibuna

    Folha de S. Paulo (RJ), em 03/08/2014

    Segundo o embaixador dos Estados Unidos, Lincoln Gordon, em entrevista para o jornal "O Estado de S. Paulo", o movimento de 64 no Brasil deveria ser incluído "entre os acontecimentos mais importantes para o Ocidente, lado a lado do Plano Marshall, o bloqueio de Berlim e a derrota dos comunistas na Coreia".

  • Quando morrem os imortais

    Folha de S. Paulo (RJ), em 29/07/2014

    Quando Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras, nos moldes da Academia Francesa, o lema adotado foi "Ad immortalitatem" daí que seus membros começaram a ser chamados de "imortais". Perguntaram a Olavo Bilac a razão da classificação, meio cabotina. O poeta que ouvia estrelas foi rápido na resposta: "É porque não temos onde cair mortos".

  • Ariano Suassuna

    Folha de S. Paulo (RJ), em 27/07/2014

    Nada tenho contra os críticos, mas raramente concordo com eles. O exemplo mais recente é o lugar comum a respeito de Ariano Suassuna. É quase unânime a classificação de "regionalista", quando se referem ao autor falecido nesta semana.

  • Revoltas e revoltosos

    Folha de S. Paulo (RJ), em 22/07/2014

    Justa e verdadeira, a cobertura da mídia sobre a morte de João Ubaldo. Eu próprio me atrevi a homenageá-lo na crônica do último domingo (20). Sinto-me obrigado a destacar o texto de Geraldo Carneiro sobre o amigo e companheiro de suas andanças pelo Leblon. 

  • João Ubaldo

    Folha de S. Paulo (RJ), em 20/07/2014

    Antes de mais nada, João Ubaldo Ribeiro, um dos maiores e queridos escritores brasileiros, foi uma excepcional figura humana. Baiano de Itaparica, conheceu e conviveu com Glauber Rocha e Jorge Amado, seu patrono na entrada na Academia Brasileira de Letras, e aconteceu uma coisa mais ou menos rara: amigos fraternos durante toda a vida, João Ubaldo não copiou seu mestre.

  • A Copa e a mídia

    Folha de S. Paulo (RJ), em 15/07/2014

    Herdei do pai a qualidade de abraçar causas perdidas, canoas furadas. Daí que concordo com três companheiros de ofício.

  • Eu, pecador, me confesso

    Folha de S. Paulo (RJ), em 08/07/2014

    Se o cronista tivesse todos os pecados e defeitos do mundo (estou mais ou menos próximo a tão honrosa posição), eu deixaria para a final o jogo de hoje, entre Brasil e Alemanha. Semana passada, previ uma final entre a Bósnia e Gana. Não deu. Se fosse ganhar a vida como pitonisa ou profeta, estaria morando em Belo Horizonte, embaixo do viaduto que caiu, sem a participação do Zuñiga, o colombiano que derrubou Neymar.

  • Nem Freud nem Lacan: feijão

    Folha de S. Paulo (RJ), em 06/07/2014

    Leio nas folhas que os responsáveis diretos pela seleção nacional, que disputa a Copa das Copas, contrataram uma psicóloga para fazer uma espécie de terapia para que os nossos craques equilibrem suas emoções que geralmente afetam o desempenho deles. No passado, tivemos alguns casos que ficaram famosos.

  • A Copa e as eleições

    Folha de S. Paulo (RJ), em 01/07/2014

    A Copa já está na metade e as eleições estão cada vez mais próximas. Embora haja entusiasmo do povo e da mídia, ainda não houve um grande jogo e o futebol exibido é medíocre.

  • Sugestões para novas Copas

    Folha de S. Paulo (RJ), em 29/06/2014

    Quando os ingleses começaram a chutar o crânio dos adversários criando, sem saber, o jogo mais popular do mundo, ninguém me consultou sobre as regras que deveriam ser obedecidas por todos os jogadores. Mais tarde, fizeram uma lista de proibições e direitos que deveriam dar régua e compasso, em níveis internacionais que, com raríssimas exceções, são obedecidas e, de certo modo, explicam a popularidade e a importância do chamado "esporte bretão".

  • "De profundis"

    Folha de S. Paulo (RJ), em 24/06/2014

    Aprendi por aí que não se deve chutar cachorro atropelado. Não vou chutar a seleção, Felipão e outros, apenas lamentar que não deram certo e alguma coisa precisa ser feita para não repetirmos o vexame. Oscar Wilde, quando foi preso por sodomia, escreveu alguns de seus melhores poemas, não apenas a célebre "Balada do Cárcere de Reading", mas o "De profundis", apoiado no salmo 120 incluído entre as preces penitenciais de todos os pecadores, incluindo a Comissão Técnica.

  • O que é a verdade?

    Folha de S. Paulo, em 28/01/2014

    Recebi, semanas atrás, não sei se uma intimação ou um convite, para comparecer à Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, de São Paulo.

  • Golfinhos e condor

    Folha de S. Paulo (RJ), em 21/01/2014

    O editor de um segundo caderno encomendara a Irineu, um free-lancer que estava sempre disponível, uma pesquisa sobre os golfinhos da baía de Guanabara, golfinhos que constam do escudo oficial da cidade do Rio de Janeiro, mas ausentes, há mais de um século, das águas que a cercam.