No mato sem cachorro
Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”.
Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”.
Quem se lembra hoje de como começou o ferry-boat e o grande impacto que teve na Baixada?
Senador, e sempre preocupado em atualizar-me, criei com Franco Montoro, Carvalho Pinto, Virgílio Távora e outros colegas o Instituto de Pesquisa, Estudos e Assessoria do Congresso – Ipeac, que se destinava a melhorar a qualidade dos nossos trabalhos nas comissões e no plenário.
Depois que me afastei da vida partidária e do Congresso Nacional (em 2014), gradativamente as informações sobre os bastidores da política foram escasseando, e previsões e análises corretas sobre partidos e pessoas, sem vivência e convivência diária, é impossível.
Quando eu, como presidente da República, lancei a ideia de construir uma estrada de ferro de norte a sul, ligando a malha rodoviária nacional ao Porto do Itaqui, o de melhores condições do Brasil, competindo com os grandes portos mundiais, o mundo caiu.
A viagem do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos consolidou o nosso sonho de ver Alcântara como um dos grandes centros espaciais do mundo.
Os dois atentados desta semana trágica têm uma advertência: a internet, como toda tecnologia, pode ser usada pelo bem ou pelo mal, para o bem ou para o mal. Assim, temos que ficar atentos aos desafios de evitar, ou frear, essa face.
Dom Felipe - dom Felipe Benito Conduru Pacheco, grande intelectual, glória de São Bento, de onde era filho - escreveu muitos livros, dentre eles Pai e Mestre, biografia de seu progenitor Benício Conduru, que abriu a vala e fez a comporta no Rio Aurá, para facilitar o acesso à cidade de São Bento, e uma história da Igreja - História Eclesiástica do Maranhão - fundamental para o estudo da evangelização no Estado.
Eu, que estou em pleno vigor da juventude - e todos os dias os jornais, ao citar meu nome, revelam aos leitores esta minha fraqueza -, fico todo irritado quando ouço essa história de “bom era no meu tempo”, “ah! que saudades do meu tempo” e outros lamentos saudosistas.
Foi um tema que combati muitas vezes: a violência. Hobbes apontava o medo da morte violenta como a razão para a existência do Estado.
No Maranhão não existe mais horário de verão, sentido pela população apenas nas mudanças dos programas de televisão.
Não há olhos no Brasil que não tenham tido lágrimas ou vontade de tê-las com a tragédia da barragem de Brumadinho: os mortos sufocados por uma brutal e avassaladora corrente de lama e pó de ferro; a irresponsabilidade daqueles que não foram capazes de pensar que um dia isso poderia acontecer; a burrice e a estupidez das instalações administrativas e refeitórios a jusante da barragem...
Estamos assistindo à situação trágica e triste da Venezuela.
Falei, na última semana, da questão da verdade. Continuo minhas reflexões. Citei o grande Unamuno - e lembro o mais espanhol dos pintores, Goya.
O Cidade de Pinheiro, que ostenta o título de ser o jornal mais antigo do Estado, quando a 2ª Grande Guerra terminou, publicou um editorial dizendo: “Se o Sr. Adolfo Hitler tivesse ouvido nossas reiteradas advertências, feitas através de nossos editoriais, não teria mergulhado o mundo numa guerra tão tenebrosa.”