Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Artigos

Artigos

  • O distritão em debate

    O Globo, em 10/08/2017

    O sistema eleitoral majoritário para a Câmara dos Deputados, conhecido como distritão, que elege os deputados mais votados em cada Estado sem coligações partidárias ou exigência do quociente eleitoral (número mínimo de votos para cada vaga) pode sair vencedor na reforma político-eleitoral que está sendo discutida na Câmara se for aprovada como uma transição para o voto distrital misto em 2022, mas não se for um projeto permanente, ou um caminho para o parlamentarismo, como quer o PSDB.

  • Reforma difícil

    O Globo, em 09/08/2017

    Muitas das propostas de reforma política que estão no Congresso precisam ser votadas até setembro para valer nas eleições de 2018, como por exemplo o fim das coligações nas eleições proporcionais e uma cláusula de barreira, isto é, uma votação mínima a ser negociada para os partidos que queiram ter atuação no Congresso.

  • No mesmo lugar

    O Globo, em 08/08/2017

    O país tem tantos problemas que dependem de uma decisão do Congresso que, tudo indica, não haverá tempo nem coesão política para resolver todos eles a tempo hábil. Os dois principais temas que exigem uma atenção especial dos nossos parlamentares são as reformas política e a da Previdência, sendo que a política tem um limite de tempo fixo: tem que ser aprovada até setembro para poder valer para a eleição de 2018.

  • Lula joga com a morte

    O Globo, em 06/08/2017

    O ex-presidente Lula, na sua campanha para poder se candidatar à presidência em 2018, tentando assim escapar de uma possível prisão, deu uma declaração em conversa gravada em vídeo com um deputado petista que resume bem sua disposição política atual. Embora bombástica, não teve a repercussão que provavelmente buscava, talvez pela desimportância do interlocutor, talvez pela postura claramente eleitoreira:

  • Com que roupa?

    O Globo, em 05/08/2017

    A recente vitória do presidente Michel Temer no Congresso, barrando a denúncia da Procuradoria-Geral da República, explicitou mais uma vez um dos nossos graves problemas institucionais: não temos um sistema de governo, temos um simulacro de presidencialismo que o próprio presidente chama de “governo semiparlamentar”. Quer dizer, não temos nem presidencialismo nem parlamentarismo.

  • A (i)lógica dos votos

    O Globo, em 04/08/2017

    Derrotar Temer é ajudar a fortalecer a volta do petismo, como argumentam muitos apoiadores do governo? Ou será que é o contrário, apoiar Temer ajuda a aumentar a força de Lula? Lula e o PT acham que o melhor é manter Temer no Palácio do Planalto sangrando até o final, embora os parlamentares petistas finjam que querem o presidente da República fora do governo.

  • Temer respira

    O Globo, em 03/08/2017

    Não foi unia surpresa o governo ter número suficiente para barrara abertura de processo pedida pela Procuradoria-Geral da República nem o fato de a oposição não ter chegado a um acordo para tentar evitar o quorum mínimo para a votação. Além do que, ficou claro que boa parte da oposição quer mesmo é manter Temer sangrando no Palácio do Planalto, para facilitar uma Campanha oposicionista em 2018.
     

  • Trinca em Curitiba

    O Globo, em 02/08/2017

    Tornado réu pela terceira vez pelo juiz Sérgio Moro, Lula já pode pedir música no Fantástico, diz o povo. Além do triplex no Guarujá e o sítio de Atibaia, o outro processo a que Lula responde é sobre o terreno que teria sido oferecido pela Odebrecht ao Instituto Lula, e o aluguel de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo, que teria sido pago pela empreiteira para uso de assessores  do ex-presidente.

  • Uma disputa perigosa

    O Globo, em 01/08/2017

    A disputa entre a Polícia Federal e o Ministério Público é o que de pior poderia acontecer na perspectiva de quem espera que as investigações sobre corrupção no Brasil levem a uma mudança no cenário político nacional. Mas é tudo o que esperam os que desejam “estancar a sangria”, um desentendimento sobre procedimentos e interpretações que permita desacreditar as delações premiadas e, em decorrência, impossibilite utilizá-las como base para investigações mais aprofundadas.

  • Marina se prepara

    O Globo, em 30/07/2017

    Sempre que surgem pesquisas eleitorais o nome da ex-senadora Marina Silva, líder do partido Rede, aparece entre os mais cotados, embora ela não tenha ainda afirmado que vai se candidatar novamente à presidência da República. 

  • Mais uma vez

    O Globo, em 29/07/2017

    A chegada das tropas do Exército ao Rio, antecipada por Ancelmo Góis aqui no Globo, era “mais que necessária”, como ressaltou o presidente da Câmara Rodrigo Maia, e certamente aumentará a sensação de segurança do cidadão, mas não é um fim em si mesma.

  • Má vontade generalizada

    O Globo, em 28/07/2017

    A avaliação do governo Temer é ruim até para o que é bom, é o que nos mostra a mais recente pesquisa do IBOPE. A má vontade da população é tamanha que ele é mal visto mesmo pelas coisas que estão dando certo, como a redução da inflação e da taxa de juros. Mas o que conta, na verdade, é a percepção, e não a realidade.  Temer pode até usar esses dados para dizer que a pesquisa não reflete a realidade, mas politicamente o que importa é que seu governo está mal visto por tudo.

  • Sonhos revelados

    O Globo, em 27/07/2017

    O presidente da Câmara Rodrigo Maia olha para seu futuro político com fome de poder, mas com cuidadosa ambição. Já se colocou, pelo posto que ocupa, como alternativa à presidência da República “dentro de alguns anos”, explicou, modestamente, a Roberto D’Ávila em recente entrevista.

  • Divisão perigosa

    O Globo, em 26/07/2017

    O racha da equipe econômica é a pior notícia que o presidente Temer poderia receber, mas reflete o momento perigoso que o governo vive. Por isso ele tentou na noite de ontem restabelecer a relação entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que, mesmo cochilando a seu lado, é o pau que sustenta a barraca do governo, e o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, pau mandado do senador Romero Jucá, que continua sendo visto dentro e fora do governo como um influente conselheiro no Planalto do Planalto, quase um ministro ad hoc no campo econômico.

  • Presidencialismo enfraquecido

    O Globo, em 25/07/2017

    Não chegamos ao ponto a que chegou a Argentina no período entre 2001 e 2002, que teve cinco presidentes em 12 dias, mas que estamos num regime presidencialista em decadência, isso estamos. Na Argentina, após a queda de Fernando de la Rúa, devido a uma onda de protestos, o presidente do Senado, Federico Ramón Puerta, assumiu o governo interinamente, mas ficou apenas dois dias. O governador da província de San Luís, Adolfo Rodriguez Saá, foi eleito por 60 dias, mas, como parecesse querer um governo de vários anos, criando até uma nova moeda, acabou caindo rapidamente, oito dias depois.