O reino animal
Há duas décadas, meu amigo Millôr Fernandes perdeu seu Igor, um poodle simpático. Nunca o vi tão triste, ficou jururu durante um ano.
Há duas décadas, meu amigo Millôr Fernandes perdeu seu Igor, um poodle simpático. Nunca o vi tão triste, ficou jururu durante um ano.
Minha mãe era uma mulher dulcíssima, porém obstinada na educação dos filhos. Fez menção de me sapecar um corretivo.
Repeti a pergunta a minha querida Nélida Piñon, e ela, com sua autoridade literária, confirmou que o eu te amo é uma expressão recente entre nós.
Um dia meu querido amigo João Ubaldo Ribeiro ficou com saudade das pescarias em Itaparica. E perguntou: ‘Como se faz para pescar no Rio?’
Repeti a pergunta a minha querida Nélida Piñon, e ela, com sua autoridade literária, confirmou que o eu te amo é uma expressão recente entre nós.
Os sambas dos craques de hoje e de sempre são alguns de nossos grandes antídotos contra o veneno da desesperança.
Em matéria de memória, faço questão de implantar obras completas de Machado, Shakespeare e Bach.
Nos anos 80, Pitanga me convidou para jogar uma pelada no campo do Chico Buarque. Claro que topei. Já fui craque da pelota — na imaginação.
Justa e verdadeira, a cobertura da mídia sobre a morte de João Ubaldo. Eu próprio me atrevi a homenageá-lo na crônica do último domingo (20). Sinto-me obrigado a destacar o texto de Geraldo Carneiro sobre o amigo e companheiro de suas andanças pelo Leblon.