Tenho assistido a supervalorização dos jovens e o desprezo evidente aos anciãos na sociedade e em muitas instituições.
O jovem tem o vigor, a força, com o elogio da modernidade à beleza ou à mocidade. Mas a experiência e a provação são domínios dos anciãos. O jovem precisa passar pelo mesmo, inarredável caminho. Com a ideia, nem sempre real, de que são o futuro.
Deus é o Futuro, o passado se foi, o presente é o instante, que flui.
Agora, com a pandemia, os idosos, isto é, os que têm mais de 60 anos, estão na dita área de risco. Como se os jovens também não estivessem, se não usarem proteções que a ciência informa.
E a ciência tão alta, tão vagarosa, tem medo de que o vírus termine antes da vacina, o que pode estar sucedendo, com prejuízo de bilhões de dólares.
E é curioso que as vacinas se amontoam, e com exceção da russa, andam em trote num final que não chega. E o cárcere científico persiste, ficando decretado de que apenas haverá mortes de Covid-19. Outras enfermidades sumiram.
Lembro como o povo de Israel respeitava os anciãos. Recordando o fato bíblico do rei Roboão, que dividiu seu reino, ao não seguir o conselho dos anciãos, mas dos jovens que cresceram com ele.
Sei que tal proteção aos idosos, pelo poder público, é a utilização de prudência ou sabedoria. Ou medo. Ou impotência. E estou na primeira idade, que chamam de terceira.
Tenho que ir ao supermercado, ou a um restaurante, ou ao shopping , ou ao comércio, e só não entendo por que não posso, com cuidados, estar no templo, salvo, se há os iguais e os menos iguais que o façam.
Até quando o poder público, com seus governadores e prefeitos, impedirá a frequência pre-sencial dos idosos aos cultos, sendo a Igreja, primeira necessidade?
Ainda que útil na comunicação, o YouTube tem alma, mas não tem corpo. E “se Deus não guardar a cidade, em vão guardam as sentinelas.” Se Deus não guardar os jovens ou os velhos, como resistirão? Vigendo a palavra do Livro de Jó 3:25: “Porque eu temia me veio, e o que receava me aconteceu”.
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