Terceiro ocupante da Cadeira 39, eleito em 16 de março de 1933, na sucessão de Alberto de Faria. Bastante adoentado não chegou a tomar posse .
Rocha Pombo (José Francisco da Rocha Pombo) nasceu em Morretes, PR, a 4 de dezembro de 1857, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de junho de 1933. Era filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha.
Jornalista, professor, poeta e historiador, iniciou-se cedo no jornalismo ao fundar e dirigir O Povo, em cujas páginas fez as campanhas abolicionista e republicana. Sua colaboração se estendeu a outros órgãos da então província, pela qual foi eleito deputado provincial em 1886.
Mudou-se em 1897 para a Capital Federal, continuando a exercer as profissões de jornalista e de professor. Ingressou por concurso na congregação do Colégio Pedro II e lecionou, também, na Escola Normal.
No Paraná fundaria, em 1912, a Universidade, de vida efêmera.
Em 1900 foi Rocha Pombo admitido como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Publicou, além de livros de poesias, diversos e importantes livros sobre variados assuntos. Rodolfo Garcia, seu sucessor na Academia, deu o seguinte testemunho sobre a História do Brasil de Rocha Pombo: “Entretanto não há como desconhecer o extraordinário mérito da obra de Rocha Pombo, sua utilidade provada, os serviços prestados aos estudiosos, que a estimam entre todas as congêneres. Se conferidas as estatísticas das bibliotecas, verifica-se que sua História do Brasil é, nessa classe, o livro mais consultado, o mais lido de todos, o que significa popularidade e vale pela mais legítima das consagrações.”
O mesmo autor concluía: “No gênero, a História do Brasil é a mais vasta, a mais considerável de nossa literatura, pela superfície imensa que cobre, das origens do Brasil aos dias presentes.”
O livro em questão foi criticado por João Ribeiro, que o achou “Difuso, frio, raras vezes ameno, de leitura difícil. Entretanto, há grande cópia de informações úteis nele.”
Atualizado em 06/04/2016.