Mais do que mãe de Lima Barreto, Amália Augusta foi uma diretora de escola para meninas e que ensinou o filho a escrever. Essa e outras curiosidades serão abordadas na conferência “Amalia Augusta”, por Lilia Schwarcz, na próxima terça-feira, 24 de setembro, às 16h, na Academia Brasileira de Letras, com entrada franca.
A conferência integra o ciclo “O que eu sei dela”, com coordenação da Acadêmica e escritora Rosiska Darcy de Oliveira. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/amalia-augusta-487017/
Lilia afirma que a história não tem sido leal com as mulheres, fazendo com que, muitas vezes, elas fiquem a reboque e subordinadas às narrativas que destacam apenas o protagonismo de seus maridos, pais, irmãos e até filhos.
- Vamos realizar uma fabulação crítica entre a ficção e a não ficção e assim recuperar a memória dessa grande mulher que foi Amália Augusta.
Na palestra, Lilia se apoiará em alguns documentos, contos e romances de Lima Barreto, para contar a história de Amália Augusta.
O ciclo
Em quatro conferências, o ciclo se concentra na trajetória de mulheres que ficaram marcadas seja por sua transgressão, por sua influência na literatura, ou pela denúncia social.
Sobre Lilia Schwarcz
Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e Global Scholar (de 2008 até 2018) e atualmente Visiting Professor em Princeton. Publicou mais de 30 livros, vários deles vertidos para outros idiomas, como: Retrato em branco e negro(1987); Espetáculo das raças (1993. Prêmio APCA); As Barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti livro do ano e Farrar Strauss & Girroux 2000); A longa viagem da biblioteca dos reis (2002. Prêmio IHGB); O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti);Brasil uma biografia (com Heloisa Starling, 2015, finalista Prêmio Jabuti); Um enigma chamado Brasil (com André Botelho, 2010. Prêmio Jabuti); A batalha do Avaí (2013, prêmio Academia Brasileira de Letras), entre outros.
Recebeu, entre outras distinções, a Comenda do Mérito Científico em 2010; a medalha João Ribeiro (por destaque cultural e etnográfico) da Academia Brasileira de Letras, em 2008; e a Comenda Rio Branco 2023. Faz parte do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural (Iphan) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da República.
17/09/2024