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Documentário "A Bahia de Euclides da Cunha", de Carlos Pronzato, é lançado na ABL

 

A Academia Brasileira de Letras convidou para a sessão de estreia do documentário "A Bahia de Euclides da Cunha", do escritor argentino Carlos Pronzato, que aconteceu no dia 28 de maio, às 18h, na Sala José de Alencar, no 1º andar. A entrada foi franca..

O filme se baseia em depoimentos de estudiosos da obra de Euclides da Cunha, conduzidos pelo escritor Oleone Coelho Fontes, autor do livro “Euclides da Cunha e a Bahia”, publicado em 2009. Após a exibição, haverá debate com a presença do diretor.

Saiba mais

Euclides da Cunha - "Os Sertões"

Quando irrompeu o movimento de Canudos, Euclides da Cunha foi encarregado pelo jornal Estado de São Paulo para acompanhar como observador de guerra o movimento rebelde chefiado por Antônio Conselheiro no arraial de Canudos, em pleno sertão baiano. De 1º a 5 de outubro de 1897, lá esteve e assistiu aos últimos dias da luta. Antes, em Salvador, procedera a um profundo estudo da situação, com respeito aos aspectos geográfico, botânico e zoológico da região, bem como aos antecedentes sociológicos do conflito. Documentou-se de modo exaustivo e exato, formando sobre o caso um juízo imparcial e objetivo. Enviou então para o jornal suas reportagens, que se transformariam mais tarde no seu grande livro, “Os sertões”.

Carlos Pronzato

Carlos Pronzato edita seus documentários, assim como escreve seus livros, com a câmara (ou o teclado) voltada para retratar os mais recentes conflitos sócio-políticos latino-americanos, além de se manter atento aos aspectos fundamentais da história do continente . Entre seus livros de maior destaque estão “Canudos não se rendeu” e “Poemas sem terra”. Seus documentários mais recentes são "Caramuru, o galego tupinambá” (realizado para a televisão da Galícia, Espanha) e o que será exibido na Academia: “A Bahia de Euclides da Cunha”. Sua filmografia e bibliografia são extensas e estão relacionadas na internet. A equipe técnica documentário contou, além de Pronzato, com Rogério Araújo, edição; Oleone Coelho Fontes, produção executiva e entrevistas; Gereba, música; e La Mestiza audiosvisual, realização.

28/5/2010

24/05/2010 - Atualizada em 23/05/2010